Data: | 20/10/2007 | |
Nome: | Iramar | |
E-mail: | proerdiramar@yahoo.com.br | |
Assunto: | Morte da Bica | |
Meus irmãos; É com profundo pesar, que anuncio a morte cerebral de um amigo, de um companheiro, de um profundo idealizador da cidade Ipu. Por alguns instantes, poucos viram, mas muitos sentirão a morte do riacho ipuçaba. No dia 18 deste, o desolamento para aqueles que olhavam e sentiam dor com a falta d’agua na bica era visível. Por alguns instantes, o coração do riacho Ipuçaba deixou de bater. Por alguns instantes, foi declarado, mesmo informalmente a morte do riacho Ipuçaba. Estava morto. Voltou a viver. Milagre? Não sei. Mas digo sem medo; é só um prenúncio. Podem ter certeza, meus amigos. Poucos na cidade estão velando por aquele que está no leito de morte. É muito bonito professar poemas para a Bica. Mas que Bica? Eu ainda conhecí. Talvez minha filha também o vá, mas meus netos, tenho certeza que não. Eu ví o riacho morrer. aquele mesmo riacho que muito alegrou os dias de domingo de muitos de nós, de nossos amigos, de nossos antepassados. O riacho está morrendo. E quem está matando? Tenho certeza que mesmo à distância, eu também estou matando, pois sou cúmplice, pois nada faço para que isso não aconteça. Adeus ao riacho Ipuçaba, adeus à Bica do Ipu. Foi bom enquanto durou. Mas nós não estamos prontos para vivermos em harmonia. |
A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.
A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI FÉ RENTE
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Ipuçaba
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