Normalistas | |
Lépidas, pequeninas e mimosas,
Vejo estas graciosas normalistas,
Por mim tantas saudosas vezes vistas,
Hoje revistas qual caídas rosas.
Distante quadro, que teimoso posas
Prá minhas tristes e embaçadas vistas,
Não me conformo que não mais existas
E te convertas nestas tristes coisas.
Perdi prá sempre meu deslumbramento
De tantas noites de meus pesadelos
Longe de vós, mas maginando perto.
Tudo passou qual perfumado vento,
Nada mais valem meus passados zelos,
Quando dos sonhos juvenis desperto.
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