Sombras | |
Sombras surgindo de alvoradas frias
Numa eclosao de dúbias silhuetas
Surgem da luz estrelas e cometas
Flutuantes, exóticas, vazias.
Sombras bailando em siderais
Ao som furtivo de idéias - trombetas,
Entre perfumes de roas violetas:
Sombras jogando para o ceu magias.
E entre as evoluçoes daquelas sombras,
Brotam canções surdinas das alfombras
De nebulosas níveas e estalares...
E as sombras virginais rodam, graciosas,
Ao ritimo das ardentes nebulosas,
Abrindo os braços como nenúfares...
Quando ti vejo Igrejinha!
Sinto vontade de chorar...
Dos meus tempos de menino!
Quando a missa ijudar!
De tua cripta saudosa.
Do teu cruzeiro secular,
Deixa Igrejinha querida,
O teu povo rezar.
afai-artigos-poesia-p.09
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