Fontes Confidenciais:
poderosa (e perigosa) ferramenta jornalística
- Uma reportagem que usa fontes confidenciais deve ter um poderoso apelo de interesse público..
- Antes de usar uma fonte sem nome, você deve estar convencido de que não há nenhuma forma de conseguir a informação essencial on the record.
- A fonte sem nome deve ser checável e ter o conhecimento em primeira mão da história. Mesmo que a fonte não possa ser nomeada, a informação deve ter comprovação. Se você não tem certeza de que a informação é verdadeira, admita isto para o público.
- Você deve estar disposto a revelar ao público porque a fonte não pode ser nomeada e o que a sua redação fez para conseguir a informação.
- O que o uso de uma fonte confidencial significa para a exatidão factual e a autenticidade contextual de sua história?
- Esta fonte merece a proteção de sua identidade?
- Que obrigações legais você assume com a promessa de não revelar os nomes das fontes? Se você for processado, está disposta até ser preso para proteger esta fonte? Se você for processado, esta fonte vai se revelar? Esta relutância e justificável?
- Como leitores/telespectadores/ouvintes avaliariam a mesma informação se eles soubessem o nome das fontes e as motivações?
- O que você fez para que a fonte entendesse os riscos que corre ao repassar as informações em questão?
- Se você prometeu proteger a identidade da fonte, está usando as ferramentas técnicas que garantem essa proteção? E se um advogado intimar judicialmente o material bruto? Esta pessoa seria identificável a partir disto?
- Você deve conhecer a política de confidencialidade da sua redação antes de prometer proteção a suas fontes.
- Você pode precisar do consentimento de um editor ou pode ter que revelar a identidade da fonte para um supervisor. Sua fonte deve saber se outras pessoas da redação precisarem saber de sua identidade.
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