Da majestosa serra que ao longe agiganta, Qual guardiã cinge a urbe, bela a Ibiapaba, Onde a cascata solta o véu que encanta, Pra desaguar afoita, traçando o Ipuçaba,
Que num misto de fascinação e realeza, Cortando o verde canavial a murmurejar, Docemente coroa de prata a casta beleza, Da terra de Iracema, a índia de Alencar.
Com as alamedas de frondosos arvoredos, A terra verde, um dia dos tabajaras o berço, Acalenta os sonhos e guarda os segredos,
E com galhardia fita a venerar o céu azul. Esta linda cidade que eu canto em verso, É minha terra mãe que se chama – Ipu.
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