O Que Mais Dói no Ipu (Júlio Torres) | |
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O que mais dói no Ipu O que mais dói não é não ver o trem, Saindo lento, rumo a Fortaleza, Nem o Coreto e a filha de Araquém, Na antiga praça, com sua beleza.
Não é não mais ver o Gangão, também, Deslizar manso, em meio à natureza, Nem mesmo a Bica, que da Serra vem, Não mais mostrando tanta realeza.
O que mais dói, e mais nos entristece, Nos amargura, e nos aborrece, Não é ver tudo, assim, desmoronando.
É ver o povo todo alertando: Que a Estação está se acabando, E a recuperação não acontece.
Fortaleza, 20/12/2006 Júlio Tôrres afai-artigos-poesia-p3 |
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