INFINITA INSPIRAÇÃO
via blog IPU EM CRÔNICAS
À DALINHA CATUNDA
A cordelista Dalinha,
Poetisa do Sertão,
Com leveza e alegria
Nos anima o coração,
Falando de coisas nossas
Em versos, rimas e prosas
Conta tão bem o sertão!
Já falou de tudo um pouco,
Nas rimas que elaborou
Pra você ter uma idéia
Do que Dalinha contou
Em cada livreto seu
Uma história sucedeu
E ainda não acabou
Ela falou do jumento
Do seu amigo Maurício
Bicho tarado da gota
Parecia até feitiço
Não respeitava nem vaca
Seu destino foi a faca
Tendo fim aquele viço
Noutra história de Dalinha
A do Cabrito Amarelão
Certa vez um elemento
Sem qualquer boa intenção
Passou a mão no cabrito
Mas por Dalinha foi maldito
A prestar contas com o cão
Essa Dalinha não tem jeito
De tudo um pouco contou
Um galo tomou viagra
E a todos estuprou
Mas no fim virou boiola
Preso em sua gaiola
Com outro galo casou
Até receita ela inventa
Jogando verso a granel
Como fazer malassada,
Que é gostoso pra dedel
E também a tapioca
Da cozinha de uma oca
Ela botou no papel
E ainda tem mais coisa
Que por Dalinha é contada
São versos sempre alegres
Rimas bem arrumadas
Sempre mostrando o sertão
E as coisas de nosso chão
Com harmonia narradas
Parabéns, Dalinha Catunda
Que também é Aragão
Deus te conserve assim
Com tamanha inspiração
Seja sempre bem feliz
De seu afilhado aprendiz
Ricardo Martins Aragão
Ricardo Aragão
07.01.2010
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