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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

FESTA DO REENCONTRO

21/01/2009
Nome: RICARDO MARTINS ARAGÃO
E-mail: ricardo.boris@gmail.com
Assunto: Festa do Reencontro


Caro Olívio, molhar, todo mundo se molhou com aquela chuva de mais de uma hora sobre a praça, o Ipu e a região toda. Mas, fiquei curioso foi com uma coisa: e a mesa guarda-chuva? Afinal, se alguém saiu com o artefato sobre o quengo enquanto chovia, este deverá ter ido bem longe levando consigo a propriedade de um dos bares que serviam na festa. Bem, pelo menos até o momento, não houve reclamação. Mas, fique preparado pra prestar esclarecimentos às autoridades sobre o provável "desaparecimento" da mesa.... kkkkk

Amigo, brincadeiras à parte, de tudo se tira um lado cômico. Afora esse epsódio da "mesa guarda-chuva", narrarei um fato que me fez dar boas risadas e aconteceu justamente com o Borisão, meu pai. Pois bem... na hora em que São Pedro resolveu avisar que ia mandar água - que não foi com relâmpagos nem trovões, mas com água mesmo! - e todos começaram a correr para os abrigos possíveis, inclusive eu, reparei que o papai ficou preso naquele emaranhado de cadeiras e mesas reviradas. Ele estava realmente ilhado. Como não houve tempo hábil para chegar a uma das tendas, sobretudo pelos obstáculos "mesais" e "cadeirais", além do físico de meu querido pai, um pouco avantajado para dar saltos sobre os dito obstáculos, o Borisão resolveu simplesmente ficar de pé, sozinho, no meio da praça, e degustar seu copinho de cerveja enquanto admirava, como todos nós, aquela fantástica manifestação da natureza. Certamente, como bom agricultor que é, o papai não achou nada ruim aquela providencial "chuvinha" para revigorar o pasto de suas vaquinhas. Depois disso, dirigiu-se tranquilamente para a tenda, onde lhe dei o devido apoio moral, juntando-se a ele no belo e frio banho de chuva em plena praça.

Não obstante a interrupção da Festa do Reencontro, foi uma noite memorável! Ademais, na noite seguinte (domingo) houve uma prorrogação da festa que, embora sem a quantidade de gente da noite do dilúvio, estava bem aprazível e serviu, pelo menos parcialmente, para os fins propostos, pois reuniu novamente alguns ipuenses e amigos e contou com a mesma estrutura (som, barracas, bares, MESAS...) da noite anterior.

Foi um inesquecível reencontro! Aliás, se um dos principais objetivos da Festa do Reencontro da AFAI é o congraçamento e a promoção de encontros e abraços entre os filhos e amigos de Ipu, este ano ninguém pode alegar falta de aproximação entre os presentes que, por causa da chuva, se amontoavam sob as barracas. Abraços foram muitos, mesmo sem querer, por causa do apertado espaço protegido.

Valeu a pena... e as roupas e celulares molhados também!

E, de quebra, ainda rende uma boa e hilariante crônica.


Cordialmente,
Ricardo Aragão

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