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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Aterro ipuçaba

Data: 26/01/2009
Nome: RICARDO MARTINS ARAGÃO
E-mail: ricardo.boris@gmail.com
Assunto: Aterro do Ipuçaba


Diletos companheiro de batalhas, sobre o aterro no Riacho Ipuçaba nas imediações da ponte do "Beco da Beinha", conforme afirma o amigo Paulo Rocha, encontra-se em destaque no blog IPU EM CRÔNICAS uma interessante matéria da lavra do geógrafo ipuense Valdir Filho, tratando sobre a APA da Bica do Ipu.

Dentre os muitos comentários que a matéria já recebeu, foi levantada a questão do aterro no riacho que, aliás, foi denunciado por mim não apenas no meu blog, mas também neste site e no site do Grupo Outra História, haja vista a iminente atenção que requer o assunto. Pois bem, insatisfeito com a situação, e não havendo explicações espontâneas por parte dos responsáveis, resolvi buscar estas explicações junto à Secretaria de Meio Ambiente de Ipu onde, segundo o sub-secretário Petinha Lira, a razão do aterro deve-se ao seguinte motivo: o Riacho Ipuçaba, ao longo dos anos, vem mudando naturalmente o seu curso, desviando da ponte e rumando direto para o muro do beco; que, tal situação acabaria por causar o rompimento daquela passagem, levando ponte, muros, asfalto e talvez até algum transeunte que porventura estivesse passando por sobre aludido logradouro (o cúmulo do azar!), bastando paratanto que o riacho desse a primeira cheia, o que não tarda acontecer, pois o inverno já chegou na Terra de Iracema.

Fui ao local e constatei que o Ipuçaba, de fato, vem direto no muro, fazendo uma curva de 90 graus em direção à ponte, o que está ocasionando o desgaste das sapatas do muro e, em pouco tempo, consequentemente, comprometeria a rua, a ponte e o muro do lado leste. Ao meu ver, segundo pude constatar in loco, trata-se de uma medida necessária para evitar tamanha destruição, inclusive dos centenário (salvo engano) muros do "Beco da Beinha". Afinal, o que está se tentando promover, além da preservação daquele logradouro, é o retorno do riacho para o seu curso original, o qual alinhava com a ponte e não com o muro do referido beco. Entretanto, conforme pondera o ilustre Valdir Filho em um comentário à sua própria matéria no IPU EM CRÔNICAS, até para fazer uma obra preventiva como esta seria necessário a devida autorização do órgão competente (Semace), haja vista o aterro estar sendo feito na margem do riacho, não respeitando a área de 30 metros para cada lado do seu leito, área de proteção permanente.

Considerando esta advertência do amigo Valdir Filho, enviei e-mail à Secretaria de Meio Ambiente, na pessoa de seu sub-secretário, Petinha Lira, solicitando as necessárias explicações e até um parecer técnico, emitido pela Semace, que fundamentasse a feitura do tal aterro. Estou no aguardo da resposta do Petinha, diga-se de passagem, um dos ipuenses que mais luta pelo meio ambiente de nossa terra, há muito tempo. Portanto, prefiro acreditar nas suas razões e não fazer pré-julgamento acerca dessa ação que, à primeira vista, causa preocupação e até indignação, mas que, devidamente explicada e embasada em parecer técnico oficial do órgão estadual de meio ambiente, se justifica pela real necessidade, sobretudo de preservação dos muros, beco e ponte. Tão logo eu obtenha a resposta da Secretaria de Meio Ambiente, a disponibilizarei neste espaço, bencomo nos outros foruns de debate sobre o assunto.

Cordialmente,
Ricardo Aragão

Em tempo: a quem interessar possa, sugiro visitar o blog IPU EM CRÔNICAS para debater mais amiúde o assunto, além da belíssima matéria do Valdir Filho sobre a APA da Bica do Ipu. O endereço do IPU EM CRÔNICAS é:http://www.ipuemcronicas.blogspot.com/

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