Ipuçaba - ao falar, tenha prudência

Data: 28/01/2009
Nome: HENRIQUE AUGUSTO PEREIRA PONTES - GUTO PONTES
E-mail: guto@secrel.com.br
Assunto: Ao falar, tenha prudência...


Tenho percebido que o professor Valdemir Mourão, tem o desagradável hábito de constranger as pessoas com ilações abstratas e azedas insinuações;

Foi assim, ao referir-se à DITEC da AFAI, na gestão passada, referindo-se ao fato de "serem agressivos, não aguentarem críticas, etc"

Desta vez foi insinuar que o caso do "aterro do IPUÇABA" tem a conivência do prefeito? Senão vejamos: "(...)iniciado após as eleições com entulhos de construção feito por particulares, coincidentemente por eleitor do atual Prefeito."

Quer dizer que o Prefeito deve satisfações ao público, pela vida privada, escolhas, ou atitudes de seus ex-eleitores ou partidários?

Ainda bem, que este PODER o chefe do executivo não tem, senão, seria trucidado especialmente pelos "amigos"...

O ESTADO é composto de uma complexa rede de interligações que evitam/impedem estes tipos de abusos. Se, muitas vezes não são eficazes terá sido pelos NORMÓTICOS QUE TEMOS SIDOS. Muitas vezes não vamos além de palavras...vãs palavras e discursos vazios sem consequência!

Quem é que está disposto a "pegar na rodilha do pote", e trabalhar sem recompensas materiais pelo bem coletivo? Sempre são poucos estes heróis. Afortunadamente, o IPU tem alguns, serão identificados pelos frutos de suas ações!

Francamente, Prof. Mourão, isto parece coisa da TEORIA DA CONSPIRAÇÃO!

O Sr. como um cidadão esclarecido deve saber que existem órgãos públicos instituidos, além dos 3 poderes( onde o executico - Prefeito é apenas o representante de um deles), além das entidades da sociedade civil com a nossa AFAI, AILCA e outras, inclusive, com a PLENA FINALIDADE de garantir os cuidados, a preservação, com o meio ambiente!

Notem, amigos, o risco de generalizações que este tipo de "raciocínio"/insinuações podem levar! Por exemplo: se alguém for eleitor ou partidário de um político e no usufruto de sua cidadania obtiver o benefício de algo previsto em lei, então foi complacência política? E o contrário também é verdadeiro, se fazer cumprir a lei atingir um ex-eleitor do outro candidato, então é perseguição política?

Isso é de um provincianismo ridículo!

Enfim, sugiro ao P.Mourão que tenha mais cautela e responsabilidade na hora de expôr suas conclusões/ilações sobre assuntos que devem, sim, ser esclarecidos, porque "doa a quem doer" a verdade sempre vem à tona!

Julgar é algo sempre difícil e portanto merece que seja feito com absoluta RESPONSABILIDADE!

"A Vida é curta, a arte é longa. A ocasião, fugidia. A esperança, falaz. E o julgamento, difícil." Hipócrates, aforismos.

Abraço a todos,

Guto.