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terça-feira, 20 de julho de 2010

Meu prezado confrade CLÁUDIO CÉSAR, Permita-me a expressão não do PRESIDENTE da AFAI mas do confrade e irmão de berço ipuense.

Data: 20/07/2010
Nome: HENRIQUE AUGUSTO PEREIRA PONTES - GUTO PONTES
E-mail: guto@secrel.com.br
Assunto: MENSAGEM

Meu prezado confrade CLÁUDIO CÉSAR,

Permita-me a expressão não do PRESIDENTE da AFAI mas do confrade e irmão de berço ipuense. Sentimento que tenho por todos aqui, simpatizantes ou não das minhas ideias e ideais.

Penso que a terapêutica do problema relatado por você não será eficaz se reduzida ao viés institucional, embora seja relevante todo esforço como diretor da AFAI em prol de uma ética ampliada, com uma boa prática humana, das nossas ações e condutas institucionais. Contudo, percebo que seria um lamentável e triste reducionismo se concentrássemos nossa reflexão apenas neste ponto(institucional).

Você tem razão quando convoca o aspecto HUMANO da questão. Acho que o caso é de refletir sobre nossa HUMANIDADE. Que humanos nós somos / estamos sendo? Como está a nossa "humanidade"? Como está o nosso relacionamento com as outras pessoas enquanto comuns usuários deste espaço?

Não se trata de apontar culpados, estabelecer lados, algo maniqueista dessa nossa cultura competitiva e violenta. As perguntas são para todos nós de forma amplamente inclusiva!

Entendo que a AFAI e o seu SITE deveria ser um CANAL de EXPRESSÃO entre pessoas interligadas pelo espírito comum de pertencer ao IPU em toda sua extenção concreta e simbólica: terra, gente, cultura...

Neste ambiente de enorme DIVERSIDADE HUMANA, em todos os aspectos possíveis, considero consequência natural as diferenças de formação cognitiva, opiniões, visão de mundo, crenças, objetivos particulares, etc. Tudo isso transitando livremente, fluindo livremente e enriquecendo nosso espaço comum e todos nós, obviamente.

Mas, nem tudo são flores! E, os espinhos? Somos LUZ E SOMBRA e geralmente acabamos por projetar no outro aquilo que está em nós também. Assim estamos todos "condenados" a perdoar se quisermos CONVIVER em comunidade. Em comunidade ou mesmo entre apenas duas pessoas teremos que aceitar conviver com o "PACOTE" luz e sombra, flores e espinhos. Não dá pra ficar somente com o "lado bom" do outro. A boa notícia é a viabilidade de fazer ALIANÇA com a LUZ do outro e deixar a sombra passar. Afinal, a sombra é dele, cabe a ele cuidar disso no tempo dele.

Finalizo lembrando a tradição milenar chinesa, o I CHING, onde o oposto de PAZ não é GUERRA como nos sugere a mente cartesiana. PAZ não é ausência de conflito. Posso estar em conflito e pacificado!
O oposto de PAZ é ESTAGNAÇÃO.

PAZ é FLUXO, é DEVIR!

Então, proponho que transmutemos esta baixa energia que empobrece nossos diálogos e deixemos FLUIR a CRIATIVIDADE e ORIGINALIDADE de TODOS ( nominados e anônimos ) !

Para o nosso bem estar e o bem estar dos nossos vizinhos!

Abraço a todos!

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