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sábado, 5 de junho de 2010

Historiador Francisco das Chagas Paz.

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Texto e imagem do blog do prof. CHICO MELLO. VISITE

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Francisco das Chagas Paz

Nasceu em Ipu no dia 30 de agosto de 1896 e faleceu no dia 08 de dezembro de 1982.

Filho de: Joaquim de Lima Paz e Joana Marinho paz, casado em primeiras núpcias com: Raimunda Corsino Melo e em segundas núpcias com a Irmã da primeira, Dona Felizarda Corsino de Melo.Os pais eram o abastado Anastácio Corsino de Melo e D. Dória.

Do primeiro matrimonio tiveram os filhos: José Edson Paz e Maria do Céu (Em Memória) e do segundo: Joaquim Adauto Paz, Francisco Airton Paz (Em memória), Francisco das Chagas Paz Filho (Em Memória), João Marconi Paz, Maria do Perpétuo Socorro Paz e Anastácia Corsino de Melo Paz (Em Memória).

A iniciativa da Festa de São Francisco foi do Sr. Francisco das Chagas Paz que se encontrando com sua esposa Dona Raimundinha Melo, a (1ª Esposa) bastante doente a ponto de não encontrar uma medicação para os seus males, resolveu fazer uma promessa com São Francisco e alcançou, tendo sua mulher totalmente curada da sua doença. Convém salientar que o Sr. Paz foi caminhando ou como dizemos comumente a pé, para Canindé.

O mesmo foi a Terra de São Francisco de Canindé agradecer as benesses do Santo e quando de volta já trazia em mente a criação da Festa do Glorioso Santo que foi prontamente aceita pelo virtuoso Mons. Gonçalo de Oliveira Lima.

O Sr. Paz recebeu também o apoio irrestrito dos seguintes ipuenses: Francisco Gerson Assis, Plácido Passos, João Anastácio Martins e Pedro César Tavares. Era o responsável direto pelos leilões que se realizavam durante as festividades de São Francisco.

Sr. Paz era Farmacêutico Provisionado, manteve por muito tempo ou durante toda sua existência a Farmácia Paz, (Antiga Drogaria Silveira).

Eram assim constituídos os proprietários da Farmácia: Francisco das Chagas Paz & Cia Ltda e tinha como Farmacêutico responsável o seu filho José Edson Paz.

“dispões este estabelecimento de grande sortimento de drogas, medicamentos, nacionais e estrangeiros, acessórios e muitos artigos concernentes ao ramo. “Almanaque Ipuense ano de 1933 pg. 101.

Era o fabricante vendedor único e conhecido Rapé de Umburana, preservativo, combatente das dores de cabeça e dentes. Grande perfumador do hálito.

Mantinha uma seção de livros didáticos e materiais escolares. Vendia a velha “Carta de ABC” e fabricava Carimbo. Pertenceu a primeira Tipografia de Ipu intitulada de: Tipografia o Campo.
O seu endereço era: Praça Abílio Martins nº 17 Ipu-CE.


Foi fundador de várias Associações Recreativas, Religiosas em nossa cidade. E assim numa manhã do dia 29 de junho de 1918, numa reunião na residência do Sr. Francisco das Chagas Paz foi criado o Centro Artístico Ipuense Associação que congregava pessoas gradas de nossa Ipu, especialmente os artistas de qualquer profissão. Com o passar do tempo o centro recebeu o nome de: Clube Artista Ipuense, funcionou temporariamente numa casa alugada situada a rua Pe. Mororó de 1935 a 1942, mudando-se para sua sede própria que não existe mais, entrou para as coisas “Do Ipu Tinha”.

O Centro e Cube terão duas datas Comemorativas, 29 de junho data da criação da Sociedade e 1º de maio posse da Diretoria. (Estatutos do Centro Artístico Ipuense em 17 de junho de 1921. Tipografia O Campo – 1921 Ipu-CE. Praça de São Sebastião).

Era muito religioso foi um dos fundadores da Sociedade de São Vicente de Paulo o que foi presidente por muitos anos. Pertencia a Conferencia do Coração de Jesus.

Editou em 1961 e em 1963 dois Almanaques que chamou de: Almanaque Ipuense de grande realce a cultura da Terra Ipuense. Uma interessante coletânea de fatos, produções literária de assuntos variados. Muito interessante e bom para nossa cultura; uma rica fonte de pesquisa para todos nós.

Escreveu mas não publicou um outro livro de sua autoria intitulado “Esta Minha Terra”. Um livro contendo variados assuntos de nossa história. Ainda não foi publicado pelos descendentes, o que seria muito bom que assim acontecesse para que a nossa juventude viesse conhecer tão valorosa obra.

(Dados colhidos dos Arquivos de João Anastácio Martins e de sua filha Maria do Perpétuo Socorro Paz).

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