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segunda-feira, 28 de junho de 2010

DEBATE SOBRE ORTOGRAFIA - JUNHO DE 2006

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via: LV DA AFAI

Data: 6/24/2006 9:59:30 PM

Nome: Valdir Filho

E-mail: valdir_filho@hotmail.com

Web Site: Ao Cláudio Martins.

Comentários: Caro Cláudio,

sua ironia diminui a autoridade do seu discurso.

Espero que os demais membros da AILCA não tenham uma expressão irônica assim.

Escreverei Ipu porque acho correto segundo as regras da gramática. Mas acho que outras pessoas têm o direito de defender posicionamentos tradicionalistas, embora saibam que deverão ajustar-se a uma norma que foi definida pela sociedade.

Sobre o ilustríssimo autor Napoleão, importa lembrar que o que ele estudou é maior do que ele, pois se o mesmo foi ao além (com todo o respeito), a Língua aí está viva e dinâmica, como você mesmo demonstrou ao citar as mudanças temporais da norma.

Com isso, também encerro minha participação sobre ortografia e gramática.


Valdir Filho


Data: 6/24/2006 3:50:02 PM

Nome: CLÁUDIO CÉSAR M. MARTINS

E-mail: claudiocmartins@msn.com

Web Site: A Importância da Língua

Comentários: Prezados ipuenses aficionados deste site,


Após dois dias de intenso e proveitoso debate sobre a importância da língua pátria, encerro minha participação citando um trecho do prefácio da Gramática Metódica da Língua Portuguesa, de Napoleão Mendes de Almeida, que subscrevo integralmente:

"Conhecer a língua portuguesa não é privilégio de gramáticos, senão dever do brasileiro que preza sua nacionalidade. É erro de conseqüências imprevisíveis acreditar que só os escritores profissionais têm a obrigação de saber escrever. Saber escrever a própria língua faz parte dos deveres cívicos. A língua é a mais viva expressão da nacionalidade. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que a exprime e representa, o idioma pátrio ?"


Qualquer crítica ao texto acima, favor dirigi-la ao Além, onde Mestre Napoleão repousa eternamente.


Um forte abraço a todos,

Cláudio César M. Martins



Data: 6/24/2006 11:27:49 AM

Nome: Valdir Filho

E-mail: valdir_filho@hotmail.com

Web Site: Prezado Cláudio Martins

Comentários: Cláudio Martins, todo o meu respeito.


Queira saber que não critico as regras da norma culta da gramática; a elas não sou contrário.

A referência à obra "O pequeno príncipe" é apenas um instrumento a reflexão. Não é uma assertiva de que um ou outro esteja certo na discussão.


Eu gosto de ler, mas nunca fui muito de estudar gramática. Contudo, sei que a tenho que estudar continuamente para exercer bem a minha função profissional.

Espero que tenhamos desfeito o mal entendido que fiz alguma crítica específica a você e a outros.


Como disse, aprender é um verbo "contínuo", não pode ser unicamente conjugado no passado, é preferível vivê-lo no gerúndio.


Mais uma vez, a citação de "O pequeno príncipe" não foi crítica da gramática e aos estudiosos de nossa língua. Minha intenção é chamar atenção para que ela - a gramática - não se transforme, como profissionalmente é, um instrumento de exclusão social.

Espero não ter sido compreendido com ironia, pois não a usei em momento algum.

Por fim, o meu respeito aos acadêmicos e professores.


Valdir Carlos da Silva Filho”



Data: 6/24/2006 8:56:32 AM

Nome: CLÁUDIO CÉSAR M. MARTINS

E-mail: claudiocmartins@msn.com

Web Site: O Pequeno Príncipe e os Acentos

Comentários: Prezado Valdir Filho,

Meus parabéns pela leitura do "Pequeno Príncipe" juntamente com seu filho de 7 anos. Também li essa marcante obra e não me lembro de ter constatado nela nenhum erro de Português e muito menos a falta de qualquer acento. No original em Francês (onde a exigência de acentuação é mais rigorosa do que em nossa língua), certamente a obra não teria sido premiada pela Academia Francesa de Letras se estivesse eivada de erros gramaticais, mormente no que tange à acentuação gráfica.

Cordialmente,

Cláudio César M. Martins


Data: 6/24/2006 5:03:38 AM

Nome: CLÁUDIO CÉSAR M. MARTINS

E-mail: claudiocmartins@msn.com

Web Site: Palavras sem acento

Comentários: Caro Antônio Marques Sampaio,

Aqui vai uma perguntinha indiscreta (atendendo ao que foi proposto pelo egrégio conterrâneo): Se seu texto foi quase todo composto sem acentuação gráfica, por que colocou um acento (crase) em "à todos", justamente onde não devia colocá-lo ?

Cordialmente,

Cláudio César M. Martins


Data: 6/23/2006 10:39:59 PM

Nome: Valdir Filho

E-mail: valdir_filho@hotmail.com.br

Web Site: As dificuldades que os adultos criam - para filosofar

Comentários: Alguém já reparou como o nosso mundo é tão mais complicado do que o mundo das crianças?

Sei que nossas vidas têm muita complexidade, mas algumas delas somos nós mesmos os criadores.

Sempre quis citar Antoine de Saint-Exupéry, o autor de "O pequeno príncipe". Isso não é soberba, mas simplicidade, porque leio o livro com meu filho de sete anos e tenho aprendido muito, com a obra e com meu filho.

O autor diz que "as pessoas grandes [...] têm sempre necessidade de explicações detalhadas". Segundo a história, o autor deixou de pintar porque os adultos não tinham imaginação para entender os seus desenhos de criança (ele tinha seis anos de idade) e o desmotivaram.

Certamente, se uma criança nos visse discutindo acentos, repetiria com o autor: "as pessoas grandes não compreendem nada sozinhas".

Por isso, espero que as crianças sejam tolerantes com as pessoas grandes.


Valdir Filho


Data: 6/23/2006 7:50:59 PM

Nome: Antonio Marques Sampaio

E-mail: amarques@correios.com.br

Web Site: Acento

Comentários: De proposito todas as palavras sem acento. Gosto do ipu sem acento para nao ficarem nele sentados, porem queria que todos sentasem e penssassen no ipu com ou sem acento mas no bem de nossa cidade.

Estou esperando as perguntas.

Atenciosamente,

Antonio Marques Sampaio

O Toinho do Ipu, sem acento.

Um abraço à todos.


Data: 6/23/2006 5:04:38 PM

Nome: Fernada B. Farias

E-mail:

Web Site: Ao Claúdio César

Comentários: Uma das coisas que aprendi ao longo da minha curta existência foi sempre estar atenda para a humildade. Não sei o porquê, mas a forma como o colega Cláudio César escreve, me parece de uma arrogâncial tal que salta aos olhos. Me parece que ele me chamou de analfabeta, não só a mim, mas a todos aqueles que em algum momento escreveu uma ou mais palavras de forma errada de acordo com a norma culta. Sou humilde para reconher que sou ignorante em muitos assuntos, tenho também a humildade de reconhecer que tenho muito ainda a aprender. Como uma estudantre de ciências sociais, com apenas 22 anos de idade talvés eu não tenha gabarito para discutir com alguém do porte de Cláudio César, mas se um dia tiver, certamente serei mais humilde e reconhecer que um dia eu fui mais ignorante. No entanto o amigo me entendeu errado. Será que eu fui antidemocrática só porque achei algumas discussões chatas, você mesmo reconhece que existe assuntos chatos na qual não lê, parece contraditório.

De toda forma peço ao colega Claúdio César mil desculpas, honestamente. Sei que tenho muito a aprender com você. A coisa que menos quero nesse mundo é fazer inimizades. Se cristo disse que só se é capaz de amar a Deus quem ama o seu próximo, portanto, estou aberta ao diálogo e a comprensão e se o colega aceitar um conselho de alguém simples e sem grande conhecimento sobre o mundo, que faça um esforço para ser mais humilde, está talvez seja uma das fontes da sabedoria humana (dou esse conselho de forma humilde, senceramente).


Desculpem-me.

Fernada.

Naõ escrevi no WORD (o computador está com problemas) e não fiz revisão.



Data: 6/23/2006 2:53:07 PM

Nome: CHICO PARNAIBANO

E-mail: PUBLI@HOTLINK.COM.BR

Web Site:

Comentários: Mestre BALDOMIR,


Ônibus tem acento em riba e embaixo.


Chico Parnaibano

- Pelo IPÚ com acento


Data: 6/23/2006 2:24:48 PM

Nome: Cláudio César M. Martins

E-mail: claudiocmartins@msn.com

Web Site: Respeito ao Vernáculo

Comentários: Prezado Baldomir,

Captei a sua ironia. Ônibus tem acento, sim. No mais, o respeito à nossa língua é sempre salutar.

Cordialmente,

Cláudio César M. Martins


Data: 6/23/2006 1:50:51 PM

Nome: Baldomir

E-mail: fbaldomir@globo.com

Web Site:

Comentários: Prezado Chico Parnaibano.

Gostaria de saber se onibus tem acento, pois pretendo esvrever matéria sobre uma antiga "linha" Ipú-Sobral e estou receioso que o Cláudio César pegue no meu pé. Ôpa! pé tem acento?

Um abração do seu amigo Baldomir.De C.Grande-PB


Data: 6/23/2006 1:03:43 PM

Nome: Paulo Germano Martins Aragão

E-mail: pg.aragao@bol.com.br

Web Site:

Comentários: Caro conterrâneo Cláudio César,


A produção cultural individual dos acadêmicos é de fato riquíssima, as suas intervenções inclusive são brilhantes, sobretudo as referentes à criminalidade (lidas através deste site, pois não moro no Ceará e não leio os jornais desse estado). Também sou testemunha da produção do grande acadêmico Professor Francisco Melo: sonetos, monografias, jornais, análises históricas, livro publicado, poesias lindíssimas e tantas outras. Porém, não me refiro a produções isoladas dos grandes homens de nossa terra. De que serve uma academia então? Apenas para reunir intelectuais? Eu gostaria de saber do pensamento da entidade AILCA assim como uma Súmula do STF. Quem sabe a Academia possa, p. ex., encerrar o assunto “acento na palavra Ipú”, aí sim, uma entidade com respaldo para dirimir o impasse, ao menos por algum tempo. Enquanto isso, serão apenas meras opiniões isoladas. Então, que a AILCA resolva sobre o tema, a sorte está lançada.


Paulo Aragão


Data: 6/23/2006 12:49:50 PM

Nome: Valdir Filho

E-mail: valdir_filho@hotmail.com

Web Site: Polêmicas

Comentários: As polêmicas parecem o "motor" da participação dos internautas neste espaço.

Respeito a idéia dos caríssimos e caríssimas ipuenses que ainda postam suas idéias. O respeito a elas não impede que alguém com elas discorde.

Mas é preciso chamar atenção para algo que já havia escrito aqui: a SÍNDROME DO DISCURSO COMPETENTE.

Nem todo intelectual é um militante social. Por isso, é muito possível que a AILCA não corresponda a anseios sociais sobre difusão de conhceimento. Neste sentido, entendo mais próximo a AFAI.

Em verdade, nem sequer a sociedade ipuense pode ter algum anseio sobre a AILCA. Não sei se a sociedade ipuenses tem conhecimento dela.

Sabe, não quero desrespeitar a AILCA, mas reconhecer que ela é uma entidade de reconhecimento científico/literário. Mas ao fazer isso também devo reconhecer as colocações importantes do Paulo Germano.

Também é preciso dizer que a busca por padrões excelentes de linguagem não deve (dis)recriminar erros de língua portuguesa nesse espaço. Muitos não erram por querer. Não façamos deste espaço um concurso ambulante.

Sempre tive a certeza que este espaço é importante para aprendizados, para informações. Desde que o acheio, por acaso, acreditei no imenso potencial que AFAI representa para o Ipu, permitindo que aqui se desenvolvam discussões que refletem sobre o nosso passado, o nosso presente e o nosso futuro, que em nenhuma das três dimensões é comum a todos nós.

Sejamos, pois, sempre polêmicos, mas que a polêmica possa avançar do "academicismo" e incoporar as realidades de nosso Ipu. Respeitando as participações e aprendendo com críticas que sempre podem nos fazer enxergar por ângulos ainda não vistos.

Valdir Filho

PS.: sem revisão ortográfica e gramatical.


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