Data: | 29/06/2010 | |
Nome: | Ricardo Aragão | |
E-mail: | ricardo.boris@gmail.com | |
Assunto: | Fatos & Fatos | |
Tá claro o jogo de interesse da impresa estadual sobre as denúncias de supostas irregularidades na reforma do Castelão. Mas essa parcialidade não é novidade para os servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará, que se encontram em greve há mais de dois meses e, para ter uma nota publicada num jornal, os dois sindicatos que representam esses servidores tiveram que pagar. No final das contas, quem paga mesmo o pato é a sociedade, que deixa de ter uma boa prestação jurisdicional. Os servidores do judiciário cearense encontram-se em greve desde o dia 19/04/2010 por, paradoxalmente, NÃO CONCORDAREM com um projeto de Plano de Cargos e Salários proposto pelo presidente do TJ (que se encontra na AL para apreciação e votação), no qual os servidores perderiam direitos adquiridos ao longo dos últimos anos e a custa de muita luta, por supostas gratificações que seriam condicionadas a produtividade e à disponibilidade financeira do TJ para este fim. Ou seja, trocar o certo pelo duvidoso. Ademais, não é novidade que para juízes e desembargadores sempre tem dinheiro e para servidores (afora alguns poucos que recebem gratificações "cala-a-boca-besta"), nunca ou raramente existem recursos. Para se ter uma ideia, dos quase 3500 servidores do judiciário cearense, mais de 90% estão CONTRA o projeto de PCCR do Tribunal de Justiça. Em todo o estado, 110 comarcas encontram-se em GREVE. Contudo, de acordo com a Lei de Greve, estão sendo mantidos 30% dos servidores para atendimentos considerados urgentes. Noutra mensagem, copiarei a nota publicada pelos sindicatos no Diário do Nordeste, como matéria paga, para conhecimento por parte dos visitantes deste site, sobretudo àqueles que buscam essa prestação jurisdicional (advogados, partes, etc), das razões que levaram os servidores do Poder Judiciário do Estado de Ceará à greve. Na oportunidade, clamamos pelo bom senso dos eminentes deputados estaduais cearenses para que rejeitem o projeto de lei oriundo do TJ através da mensagem 05/2010, protocolizada naquela augusta casa legislativa. Ricardo Aragão Servidor do TJ |
A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.
A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI FÉ RENTE
>
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Tá claro o jogo de interesse da impresa estadual sobre as denúncias de supostas irregularidades na reforma do Castelão.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário