FONTE: LIVRO DE VISITAS DA AFAI
Data: 12/16/2006 1:47:28 PM
Nome: Ricardo Martins Aragão
E-mail: ric_boris@yahoo.com.br
Web Site:
Comentários: CARO ZÉ URBANO
Creio que deva ter havido um mal-entendido de minha parte quando entendi que você estava cobrando DESTE SITE (do qual sou administrador), uma resposta. Portanto, aceite minhas desculpas por isso.
No ensejo e ratificando o que já escrevi aqui, bem como no Outra História, gosto do que você escreve, mas que, em momento passado, foi aqui censurado por simples questão de critério, jamais por julgamento de valor.
A propósito, não sei quem o senhor é, apenas desconfio, ante a característica eloqüente de seus escritos. O termo "DOUTOR" se deveu a isso, afinal, são poucos os que demonstram tanta sapiência em temas diversos e que dominam o vernáculo com tanta propriedade. Uma pessoa assim, mesmo sem formação acadêmica (o que acho, definitivamente, não ser o seu caso), deve ser tratada como tal. Pelo menos por mim, que o respeito.
Um abraço,
Ricardo.
Data: 12/16/2006 12:25:11 PM
Nome: Zé Urbano
E-mail: zeurbano1968@yahoo.com.br
Web Site: Ricardo
Comentários: O que é polêmica? Explique-me companheiro. Tu sabes o motivo pela qual me refiro a ti com o adjetivo companheiro. Certamente tu sabes quem é o Zé Urbano, pois de outra forma não terias me chamado de DOUTOR. RICARDÃO embora ache que não seja polêmico, a não ser quando querem me atingir, não vou polemizar contigo. Primeiro porque a mensagem que enviei para esse site não foi endereçada a AFAI, mas aos fundadores do jornal IPU GRANDE. Pelo que foi veiculado aqui e alhures a AFAI não consta como fundadora do jornal. Por que você se sentiu tão magoado com o que eu disse? Não se preocupe não tenho mais tesão em escrever aqui, pelo menos por enquanto. Embora tenha tempo de sobra, não quero perdê-lo com isso.
O silêncio do Ipu Grande já é uma resposta. Meu nome gera medo. É como se eu fosse um Zeus que pode destronar seu genitor do trono. O ZÉ URBANO é um mostro pronto a engolir seus filhos como CRONOS. Aquele detentor do conhecimento tem poder. O conhecimento é uma arma mortal e ainda mais nas mãos de um desconhecido ( ? ). Companheiros daquilo GRANDE na maioria dos jornais escrevem pessoas anônimas. Por que eu não posso escrever? Deixem de ser frouxos!
Invejosos parem de usar pseudônimos com o epíteto de ZÉ, sejam criativos e escreveam algo interessante e não essas babouzeiras.
ZÉ Urbano
Data: 12/11/2006 1:23:19 PM
Nome: CLÁUDIO CÉSAR MAGALHÃES MARTIN
E-mail: claudiocmartins@msn.com
Web Site: A "rentrée" de Zé Urbano
Comentários: Prezado Zé Urbano,
Você não imagina com quanta alegria li a matéria através da qual você retoma sua participação neste site. Achei-o apenas um pouco magoado, mas isto faz parte da natureza humana. Aguardo ansiosamente suas tiradas filosóficas que, certamente, muito nos ensinarão acerca da vida e, talvez, da morte.
Abraços,
Cláudio César
Data: 12/11/2006 10:27:06 AM
Nome: Zé Urbano
E-mail:
Web Site: Não quero nem saber
Comentários: Eu não quero nem saber quem é o dono do jornal, eu quero é escrever! Primeiro não vou puxar o saco dos seus fundadores, com argumentos do tipo: “parabéns pela iniciativa. São de pessoas assim, empreendedoras que o Ipu precisa!” Pode parecer que estou elogiando tendo em vista uma contrapartida. Em segundo lugar eu não quero nem saber o que vocês irão pensar sobre minha atitude: eu estou enfiando os dois pés na porta da redação do jornal e dizendo: “Eu quero escrever nessa droga, quem vai me impedir?!”. Esse é o meu tom e se os redatores do jornal me aceitarem como colaborador vou logo avisando que meu pensamento é livre e minha identidade secreta. E se eu escrever nessa “droga de jornal” é para apresentar uma reflexão filosófica sobre o ser humano em sua historicidade e eventualmente analisar a sociedade ipuense. Amigos redatores do jornal Ipu GRANDE, vocês já conhecem minha escrita. Vou avisá-los de novo: se permitirem que eu escreva em seu jornal, podem acabar se arrependendo e se não permitirem podem se arrepender da mesma forma. Acho que vocês não têm escolha!
Além de refletir filosoficamente sobre nossa existência, também escrevo crônicas, poesias e tenho muita munição na agulha pronta para disparar para todos os lados. Vocês próprios podem ser meus alvos, CUIDADO! Já percebi que o ipuense tem medo das críticas. Se quiserem dar um tom apimentado ao jornal AQUI ESTOU oferecendo meus serviços gratuitos. Se vós pretendeis me pagar para escrever, doem o dinheiro para a Igreja, o padre Raimundão agradecerá. Há males que vem para o bem e vice-versa. Cuidado Raimundão o dinheiro é um primeiro sinal de chamamento para o INFERNO.
Aguardo um parecer do "jornal"
Até a próxima!
Zé Urbano
Data: 11/18/2006 4:42:28 PM
Nome: Zé Urbano
E-mail:
Web Site:
Comentários: Eu não sou o crítico! Mantenho-me calado. Resouvi não mais escrever! Sou sincero.
Data: 11/13/2006 11:54:58 AM lv 30 05 10
Nome: Alessandra Baptista
E-mail:
Web Site:
Comentários: Sou uma amante das discussões e das boas idéias. Sei que este espaço foi e é pensado para mensagens curtas, como bem defendeu o Sr. Cláudio, porém perde muito se tais mensagens são para os recados e para “bate-bola”, entre algumas pessoas. Respeito que ele deva ser usado para isso. Sinto falta do Zé Urbano e suas críticas longas (por onde anda?), do Zé da Roça, antítese do intelectual. Ainda bem que o Chico Parnaibano ainda continua por aqui. Por onde anda o Valdir Filho? Essas personalidades enriquecem muito esse site. Sem eles o livro perde seu charme. Acho que ele deve ser usado para tudo: para recados, parabéns, críticas, textos curtos e longos.... Quando acesso leio quase tudo, quando tenho tempo, porém as boas discussões, sejam longas ou curtas, ah!, leio todas. As excepcionais salvo em meu computador. Elas devem ser imortalizadas. Figuram em meus documentos os artigos, crônicas, textos de Valdir, Parnaibano, Cláudio César, Júlio Gomes, Boris, Abílio, Ricardo etc. As dos Zé Urbano e seus comparsas nem se conta. Se alguém sabe por onde eles andam, avisem-nos que escrevam, assim me sinto mais tentada a escrever e a ler.
Att.
Alessandra Baptista
Data: 11/18/2006 4:42:28 PM
Nome: Zé Urbano
E-mail:
Web Site:
Comentários: Eu não sou o crítico! Mantenho-me calado. Resouvi não mais escrever! Sou sincero.
Data: 10/24/2006 4:14:39 PM
Nome: Zé Urbano
E-mail: zeurbano@yahoo.com.br
Web Site: Os verdadeiros Heróis
Comentários: Os contos de detetive sempre são construídos do ponto de vista do investigar e nunca do ponto de vista do criminoso. Assim são os contos de A. Poe, (o fundador dos contos de detetive e talvez dos romances policiais), de Conan Doyle e etc. Se quiserem romances de detetives mais eruditos e superiores pode-se começar lendo o “Nome da Rosa”. O Zé Urbano busca ver a realidade não apenas do ponto de vista do detetive, que trabalha a favor da ordem estabelecida, mas também e principalmente a partir da ótica do “criminoso”, o que o permite perceber a realidade de diversos ângulos. Tem uma visão mais ampla. Aonde muitas pessoas vêem positividade, ele vê negatividade e vice-versa. Onde a maioria das pessoas ver algo natural ele ver como degradação.
Um “criminoso” é capaz de perceber a realidade de uma ótica invertida.
A maioria das pessoas tende a ver os heróis a partir de cima, todos os outros são potenciais criminosos. As pessoas se espelham apenas naqueles “heróis” de cima. Na verdade almejam ter o que eles têm. Mas os verdadeiros heróis de nossa sociedade são anônimos, potenciais “criminosos”, aos olhos dos poderosos e da sociedade que reproduz sua cultura. Muitos dos verdadeiros heróis catam o lixo da sociedade nas ruas da cidade, ela mesma um lixo.
Conheço muitas histórias de heróis e compartilharei com vocês uma delas. Diz respeito à história de um pai de família que para comer algo, ele, seus filhos e esposa, vivia das sobras da sociedade, de seu lixo, não permitindo que sua esposa e filhos esmolasse. Ele analfabeto e sua esposa também. Cerca de três dias por semana ia andando do local periférico de onde mora (numa tapera de barro - casa de taipa - construída com lama e varas da caatinga, com seu próprio suor) até uma pequena barragem próximo a barrinha, pescar alguns peixes ou piabas. Às vezes pegava carona, às vezes não. A verdade é que ia sobrevivendo com seus filhos e esposa, em dificuldade, mas sobreviviam. Até que sua vida melhorou. Numa época de eleição, um(a) candidato(a) foi até sua casa, tomou café com ele a contragosto e pediu-lhe o voto e de seus parentes em troca do que lhe dera na ocasião e da promessa de um emprego. Hoje é gari concursado sem ter prestado concurso público. Conseguiu o tão sonhado emprego. Varre o lixo da sociedade. Às vezes fica zangado quando alguém joga descaradamente o lixo no chão e reclama. Recebe, muitas vezes, como respostar um dizer burguês: “é pago pra isso”; “jogo o lixo na rua para que tenha emprego”.
Hoje vive daquele emprego e do bolsa família. Vive até sem grande dificuldade embora não tenha luxo nem acesso à cultura. Porém perdeu sua liberdade, na verdade a vendeu sem saber, pois em toda eleição aparece em sua casa, aquela mesma de taipa, algumas pessoas elegantes cobrando-lhe algo: “Se lembre seu Zé, de quem o ajudou na precisão!” E sorri, um sorriso sem dentre num rosto enrugado destruído pelo sol e por uma vida sofrida. E depois defende aquela gente dizendo: “aquilo é qui é genti boa! Se procupa com a rente! Num tem rente mió nesse mundo de meu Deus”.
Toda sua existência foi pautada pelo sacrifício, pelo sofrimento, pela batalha. Não aprendeu a ri como os outros. Seu corpo esquelético deixar a mostra os ossos finos e pontudos numa estrutura de grossas veias. Parece uma caveira, mas mantém-se firmemente de pé como uma vara. Na fala parece rude, mas é o seu jeito de ser, como a vida lhe ensinou.
Ele sim é um herói oculto de nossa sociedade como muitos outros. Os heróis cantados por Homero não chegam a seus pés, nem mesmo Aquiles, pois este tinha um ponto fraco e por isso morreu ainda jovem. Mas seu Zé? Este já passa dos setentas e continua em sua luta como se ainda fosse jovem.
Porém esse homem como muitos outros foi expropriado, humilhado, pisado, “rasgado”, cuspido e maltratado! Sem saber e ter consciência disso. Foi-lhe roubado a liberdade natural como defendida por Lock. Não teve direito à educação e à escolha. Tentaram rouba-lhe até a vida e de sua família, mas como um animal defendeu seu direito à conservação. Tal como ele seus governantes não sabem o que é liberdade e nem democracia, pensam que sabem. Eles sabem sim, pensar nos seus interesses, o que fazem a todo o momento e o resto dessa corja maldita que vão para o quinto dos infernos ou para a PQP! Assim pensam.
Seu Zé quando vai a um Hospital para o atendimento de sua esposa ou filhos, pois tem uma saúde de ferro, acha que lhe estão fazendo um favor e nunca reclama de nada, nem mesmo quando algum bacana parente de alguém importante fura a fila. Afinal é um favor que lhe estão fazendo. Seus filhos estudam em escola pública, como não poderia deixar de ser. Também acha que lhe estão fazendo um favor!
Pobre herói Zé! Ele foi e é expropriado, escachado, pisado... Mas ainda não sabe disso. É também herói sem saber. Foi valente, Lutou, brigou, esperneou sem dá um pio ou demonstrar qualquer sentimento.
Ainda assim é feliz sem saber. Se tivesse consciência de sua existência e de sua condição seria, talvez, um homem sem perspectivas e infeliz.
Na nossa sociedade existe muitos Zés numa imagem invertida. São aqueles que tiveram todas as oportunidades do mundo e se entregam à cachaça e a busca incessante pela matéria, adotado uma postura arrogante e orgulhosa, achado que nunca irão morrer! E quem saber ir para o inferno ser importunado pelo SATANÁS. São verdadeiros idiotas ambulantes que na maioria das vezes se beneficiam desse ordem social injusta, incapazes de pensar no seu semelhante a não ser em seu próprio rabo! Mas muitos ainda se ajoelham diante do alter!
Reflita e descubra se você não é um deles!
Zé Urbano
Membro da Panificadora do espírito
Data: 10/23/2006 11:17:01 AM
Nome: Mister Z
E-mail:
Web Site: Mister Z o crítico do Zé Urbano
Comentários: Quando a máscara cai
Venho acompanhando as diversas investidas do Urbano aqui. A partir de agora sua mascara irá cair. Eu tirarei essa máscara. A maioria dos internautas que navegam aqui não entende o que ele quer dizer e acham suas crônicas “escrachantes” ou pessimistas. O Urbano tem toda uma técnica, ou uma metodologia em escrever. Utiliza muitas metáforas, escrever por parábolas, utilizando a recorrência e o uso de imagens. Escreve em estilo poética e como obra em aberto, permitindo ao leitor participar dela. Utiliza também como estilística as imagens dialéticas e sua superposição em choque. Tiremos, portanto, a mascara do Zé Urbano. Analisaremos, a partir de agora, tudo o que ele escreveu e o que vier a escrever. Comecemos por seu último escrito de 10 de outubro. Leia-o. Após o decifrarei:
Data: 10/14/2006 2:23:56 PM
Nome: Zé Urbano
Data: 10/14/2006 2:23:56 PM
Nome: Zé Urbano
E-mail: zeurbano1968@yahoo.com.br
Web Site: A cidade como uma prostituta
Comentários: Radiografia Ipu(ense)
O Ipu caminha para o abismo! Há, um observador que esteja na serra contemplando a paisagem ipuense pode-se dizer que ver o abismo! Vista por esse ângulo já estamos no abismo. Aquele cara lá em cima percebe a cidade a partir de um ângulo diferente de quem se encontra em suas ruas. Este tem uma outra perspectiva da cidade. O cara lá de cima percebe a cidade à distância, tem uma visão panorâmica. (Como os ipuenses que moram distante). Vê o todo, vê as estruturas, mas não consegue vê o seu cotidiano. Por outro lado àquele que está nas ruas, se for um bom observador percebe a cidade em seu cotidiano, com sua fofocas, acidentes, brigas políticas, descasos, desmandos, paixões, decepções etc. Há ainda a subjetividade de quem nasceu e viveu na cidade que pesa na hora de percebê-la. Assim a cidade para o de fora pode ser o pior lugar do mundo, mas para quem nasceu nela é o melhor, é linda, sem problemas! Mas eu nasci na cidade, porém a vejo por diversos ângulos, de cima da serra e de baixo, de longe e de perto. Seria possível traçar uma radiografia da cidade? Ora não é preciso “bater uma chapa”, não é preciso um raio X para despir a nossa cidade; ela já é uma caveira. Deixa à mostra suas entranhas e vísceras. Ela já está despida. O Ipu é como uma prostituta, preste a vender o corpo em troca de punhado de dinheiro. Porém essa prostituta não é para qualquer um, pois é linda! Eu nasci aqui, eu sou o filho da P..., como você! Não se preocupem não vou dizer palavrões. Não é que o Ipu seja uma prostituta, mas é assim que muitos a consideram. Nossa prostituta linda está desnuda, a todo o momento ela é despida e violada. Ela se veste de dia para ser desnudada a noite. Ela é linda e gostosa, com curvas sensuais, é jovem, bronzeada, de porte meio, de seios médios, de bunda desenhada, É LINDA! Por fora! Mas por dentro? Todos querem violá-la. É por isso que muitos cães saem à caça, apoiados por outros vira-latas! O que eles querem? Apenas violá-la! E aquela massa sedenta de tudo esperando sua vez? Que se dane! O que importam são aqueles que conseguem, por meios sombrios, ter acesso ao corpo maravilhoso!
Essa é a cidade, vista de longe e, sob o olhar de quem a viola, é perfeita. Mas vista de perto é uma prostituta sem educação, sem leis, sem cultura, sem planejamento, sem regras... Agora mesmo aqueles que por anos saciaram seus desejos ANIMAIS com aquela prostituta, obrigados a deixá-la, estão à espreita, esperando apenas do momento certo para atacá-la e reconquistá-la. São como camaleões (miméticos), prontos a tomar as cores do ambiente. São como Métis, a deusa da astúcia da mitologia grega, fazendo o jogo de sedução, do charme, da espreita para reconquistar algo perdido. São como aquela deusa, primeira esposa de Zeus que preparou a porção ‘mágica’ e fez Cronos (pai de Zeus) vomitar os filhos que engolira. Deusa astuciosa havia preparado um plano para destronar seu marido. Daria a luz àquela que colocaria o plano em prática. Grávida, foi engolida por Zeus ao descobrir o plano. São assim que procedem aqueles Cães, loucos para retomar o corpo daquele linda prostituta, porém, correm o risco de serem engolidos. Mas a vontade em saciar seus desejos são maiores. Estão escondidos no mato (como uma cascavel) à espreita, esperando o momento para o bote. São como plantas que produzem espinhos para não serem engolidas por animais e estão prontos para destilar seu veneno. Pobres de nós! Caveiras, nus enquanto outros brigam pela carne gostosa!
Zé Urbano
Membro da Panificadora do Espírito
Data: 10/10/2006 9:50:33 PM
Nome: CLÁUDIO CÉSAR M. MARTINS
E-mail: claudiocmartins@msn.com
Web Site: Ao Zé Urbano
Comentários: Caro Zé Urbano,
Ao ler sua última crônica, eivada e pessimismo e de desejos suicidas, lembrei-me deste soneto de Augusto dos Anjos, que lhe dedico com profunda piedade:
"HOMO INFIMUS"
Homem, carne sem luz, criatura cega,
Realidade geográfica infeliz,
O universo calado te renega
E a tua própria boca te maldiz!
O nômeno e o fenômeno, o alfa e o ômega
Amarguram-te. Hebdômadas hostis
Passam...Teu coração se desagrega,
Sangram-te os olhos, e, entretanto, ris!
Fruto injustificável dentre os frutos,
Montão de estercorária argila preta,
Excrescência de terra singular,
Deixa a tua alegria aos seres brutos,
Porque, na superfície do planeta,
Tu só tens um direito: -o de chorar!
Lembranças do Zé do Caixão !
Data: 10/9/2006 10:39:22 AM
Nome: Zé Urbano
E-mail: zeurbano1968@yahoo.com.br
Web Site: A fisionomia do Ipu(ense)
Comentários: Se eu tivesse de, em poucas palavras, fazer o meu auto-retrato, este seria de alguém a beira de um abismo prestes a pular, à deriva, num corpo esqueléticos, numa carcaça imprestável que reflete a própria sociedade ipuense. Mas resta-me ainda uma chance para a salvação, ainda que remota, que está fora de meu controle. Muitos escritores usaram as técnicas da fisionomia, como representação de um tempo, para analisar a sociedade. Dela fizeram uso Poe, Engels, Balzac, Hugo, Baudelaire, Lavater e o filósofo Walter Benjamin. Este aprendeu a ver a cidade como um corpo humano com o poeta boêmio francês, Baudelaire. E se eu tivesse que a apresentar a fisionomia do Ipuense, qual seria ela? Seria a de um esqueleto que só não apodreceu porque sua carne foi comida por abutres ou cães raivosos.
Quem são esses abutres e cães raivosos? Os abutres são como o Antonio Conselheiro como o pinta Euclides da Cunha. Um ser messiânico, uma caveira em pessoa cujo destino próximo era a cova para onde nunca deveriá mais sair. É tido com um louco, facínora, um ser capaz de juntar e carregar em suas andanças uma multidão de famintos sedentos de água, comida e redenção. A diferença entre o Antonio Conselheiro de Canudos e os conselheiros de hoje é que estes têm consciência de sua dominação, e vêm seus seguidores como uma matilha. Utilizam-se de uma estratégia, de uma tática para convencer a multidão esquelética a segui-los - precisam deles em algum momento - uma infinidade de cães raivosos prontos para roer um pouco do osso que ainda resta. Esses conselheiros são capazes de convencer grande parte de um povo sedento de tudo a seguí-los. Quando abre a boca há em suas presas uma baba branca como espuma, prestes a roer o esqueleto, os ossos que restam. A carne? Há! A carne? Essa já foi comida. O problema é que essa carne se renova periodicamente, para também, periodicamente ser comida por abutres em banquetes regados a muitas risadas e bicadas. Ao lado dos conselheiros há aqueles cães que, de vez em quanto, morde um pedaço da carne, há até aqueles que passam de cães a conselheiros. Aos outros cães mais próximos dos conselheiros resta essa esperança de tornarem-se, também, conselheiros.O cão late, rosna, grunhe, morde, luta, para defendere seus conselheiros, são verdadeiros cães de caça. Aqueles que defendem até a morte o seu messias são o pior dos cães.
A nossa carne é constantemente comida por outros, por isso o ipuense é uma caveira. Somos esqueletos imprestáveis. Esqueletos não simplesmente em nossa estética exterior, mas também interior. Talvez a pouca carne que nos resta esteja dentro de nossa caixa craniana, porem essa parece já ter apodrecido.
A esperança que resta! A minha salvação só será possível se esse povo, esses cães, conseguirem se libertar da busca pelas migalhas, tornarem-se conscientes e lutar por sua carne. Mas como se tornar consciente sem educação? No final talvez eu tenha que pular do abismo, como várias vezes já tentei. Por que não pulei? A esperança! Se tenho uma missão essa é assar o pão da sociedade e se possível distribuí-los quentes (pois é mais gostoso), com casca e miolo. Resta uma questão: se somos esqueletos, quem bebeu o nosso sangue. (será que um morcego pousou em nossas vidas!).
Não somos nem passarinhos, nem sapos. Somos cães ferozes com coleiras amarradas por correntes quase inquebráveis!
É através dessa fisionomia ipuense que descobrimos o nosso caráter; qual o caráter do ipuense? Olhe para si e responda você mesmo! Se quiser posso responder! Em outro momento.
Zé Urbano
Membro fundador da Panificadora Espiritual.
Data: 10/6/2006 3:07:26 PM
Nome: Zé Urbano
E-mail: zeurbano1968@yahoo.com.br
Web Site: Padaria
Comentários: Agora o meu e-mail está correto. Ontem os membros da Panificadora do espítiro reuniram-se novamente e reafirmaram os pontos discutidos na última reunião. Por isso reproduzimos a discussão anterior.
Neste domingo reuniram-se espiritualmente num lugar chamado lugar nenhum o Zé da Roça, o Zé Urbano, o Júlio César e o Heródoto da Silva. Surgiu a idéia de criar uma associação com o objetivo de lutar por uma sociedade ipuense menos hipócrita e corrupta, menos inescrupulosa e violenta, menos idiota e iletrada. A idéia era de que seria uma associação literária que discutiria a literatura, as ciências de um modo geral e a filosofia em particular, as artes e a política. Seus objetivos seriam combater a ignorância, a intolerância a corrupção e os setores mais tradicionais da sociedade ipuense que insistem em manter essa sociedade retrograda e sem cultura, em sua grande parte. Nas conversas chegou-se a conclusão de que uma das razões de nosso atraso intelectual e material era a existência de um sistema educacional que deseduca, que prega através do exemplo a corrupção, a bebedeira a ignorância e reproduz uma sociedade injusta, opressora onde impera a bebedeira, a defesa do fútil, da música sem qualidade, enfim, prega uma sociedade retrógrada. Ficou decidido também o combate ao formalismo, ao pedantismo, à retórica proselitista das classes dominantes e dos intelectuais liberais de bares, que só são intelectuais no Ipu. Ficou decidido ainda que todos aqueles que quisessem fazer parte dessa associação bastaria identificar-se com as idéias da associação, criar um pseudônimo e um e-mail para o pseudônimo se comunicar com os fundadores através de e-mail. Não será aceito ninguém que use seu nome verdadeiro. Ninguém saberá quem faz parte da associação. Sua existência é virtual. Serão expulsas da associação quaisquer pessoas que revelem seus nomes ou mantenham contatos senão por e-mail. A associação não existe materialmente. É uma sociedade sem fins lucrativos, sem dinheiro, sem eventos. Não tem sede nem interesses de qualquer natureza material. Só se saberão quem são os seus membros após a morte. Fica expressamente proibido a aqueles que morrerem primeiro retornarem seja do inferno ou do paraíso para fazer revelações, não pode interferir no curso natural dos acontecimentos sob pena de ser excomungado e condenado como herege e, se já não estiver no inferno, esse será o seu lugar a partir daquele momento. DISPOMOS DE UM TRIBUNAL ESPIRITUAL composto por filósofos que já morreram. Aqueles que não se acharem honesto o suficiente para fazer parte de um grupo como esse se mantenha de fora. Discutiremos sobre nossos problemas, sobre autores e diversos assuntos e os espaços virtuais desse site e de outros serão o espaço de nossas atuações. Não será permitido a nenhum membro da associação fazer qualquer ataque pessoal de forma violenta a quem quer que seja, não falar e escrever palavrões nem atacar a moral ninguém. A ironia e a inteligência, a erudição serão nossas grandes armas. Por isso rejeitamos o senso comum como forma de explicação para o mundo e as coisas. Quem são nossos inimigos? A parte da sociedade hipócrita. Nossa missão é moldar o espírito e fundar uma sociedade melhor.
Desta forma foi pensado para a associação um nome, qual seja: PANIFICADORA DO ESPÍRITO em homenagem aos nossos irmãos da padaria espiritual que se colocaram contra a sociedade do final dos novecentos e primórdios do século vinte na cidade da luz. Encaramos a sociedade ipuense como a massa de um pão crua que precisa ser assada. O forno e o fogo são nossas escritas. Lutamos, portanto, contra a corrupção, contra o apadrinhamento, o clientelismo, o despotismo, nepotismo, a ignorância a péssima imprensa local, parte do sistema educacional que deseduca etc. Na associação não existem relações de poder, não existe presidente, tesoureiro nem qualquer tipo de registro. A liberdade de expressão é a tônica, lembrando apenas que para fazer parte da associação é preciso ser crítico da sociedade. Quem quiser fazer parte dessa sociedade já sabe o que fazer. A nossa cruzada é assar o pão da sociedade. Ninguém jamais poderá contestar nossa honestidade. Na associação fica proibida qualquer circulação de dinheiro. Fica expressamente proibida a ajuda material de qualquer que seja a origem. Não queremos prestígio, dinheiro, ou reconhecimento. Negamos todos esses valores. Acreditamos que para vivermos um pouco melhor, é preciso negar todos os valores do capitalismo. Os únicos valores que pregamos são a honestidade e espírito combativo e a lutar contra a hipocrisia, o individualismo, o lucro, a corrupção e imoralidade. Não escreveremos por dinheiro e se algum dia alguém que faça parte da associação publicar um livro com seu pseudônimo, este deve ser publicado com seu próprio dinheiro e distribuído gratuitamente por alguém honesto da cidade para quem enviará os exemplares anonimamente e, aquele se encarregará de distribuí-los para as escolas, associações e pessoas. O Zé Urbano já possui um livro que versa sobre a sociedade ipuense e questões filosóficas além de um romance ambientado na cidade, na verdade, ambos uma crítica, que serão publicados sob esse pseudônimo e distribuído na cidade.
Todos aqueles que fazem parte da associação deverão assinar seus textos como membros da Panificadora do Espírito e se comprometer a ler muito. Serão sugeridos livros e um prazo para comê-los e se for o caso discuti-los, não de forma exaustiva, mas relacionando suas idéias à sociedade ipuense.
Resumo da ata da reunião espiritual realizada em lugar nenhum que fundou a Panificadora do Espírito, associação que não existe materialmente, alternativa à Academia de Letras, Artes e Ciências do Ipu.
Assinados
José Rocildo da Silva
José Urbano Pólis
Júlio César Augusto (Julius Caesar Augustus);
Heródoto de Alicarnasso da Silva;
Membros Fundadores da PANIFICADORA DO ESPÍRITO
Data: 9/25/2006 4:17:42 PM
Nome: Cláudio César
E-mail: claudiocmartins@msn.com
Web Site: Ainda sobre o Islã
Comentários: Caro Zé Urbano,
Creio que poderíamos continuar, "ad aeternum", discutindo a questão do Islamismo, do Catolicismo e de outros "ismos" que, felizmente, entraram em decadência (veja-se o caso do Comunismo) ou mesmo desapareceram. Sem ser "papagaio de pirata", faço uma análise crítica de tudo o que vejo na mídia e daí elaboro os meus juízos de valor. Creio que entendi perfeitamente sua mensagem, mesmo sem ter a necessidade de voltar aos bancos escolares para estudar a interpretação de textos. Sua tese é para mim bastante clara: nós, do Ocidente, não temos moral para julgar o Islamismo, que tem lá seus encantos (para seus seguidores). Como sou ocidental, prefiro continuar do lado de cá. Apenas acho que, como não tenho o privilégio de independer da mídia para formar meus juízos de valor,a exemplo de você, vou continuar lendo, vendo imagens e ouvindo sons midiáticos (que horror!) para manter-me bem informado acerca do que acontece no mundo. Aliás, caro Zé Urbano, felizmente este nosso mundo não é preto e branco: possui milhões ou mesmo bilhões de nuances, o que, a meu ver, o torna encantador. Há os que defendem o celibato, há os que defendem o casamento, uns defendem o sexo sem limites, outros o homossexualismo, uns acreditam em Deus, outros não; há os que acham que a Igreja Católica é a verdadeira igreja de Cristo, há os que a abominam; existe até a categoria dos "adoradores do demônio". Há os que acreditam em milagres e até já experimentaram algum em suas vidas, mas há também aqueles que acham que tudo não passa de auto-sugestão e de trapaça. Há milênios, o homem discute o que vem após a morte e até hoje ninguém chegou a uma conclusão definitiva. Filósofos e sábios se digladiam, cada um julgando que é o dono da verdade. Mas, "o que é a verdade"? Indagou Pilatos a Cristo, após flagelá-lo impiedosamente. De minha parte, fico com a resposta dada por Ele, ao invés de ficar com as "verdades" de Marx, Engels, Heidegger, Sartre, Hölderlin, Hitler, Lenine, Stalin, Mao Tse Tung e tantos outros que hoje nada mais são do que personagens históricos, estudados nos cursos de Filosofia e História, mas que nenhuma influência têm sobre o meu espírito e o meu "modus vivendi". Portanto, caro Zé Urbano, fique com sua verdade (ou verdades) e seja feliz.
Cordialmente,
Cláudio César
Data: 9/25/2006 5:08:34 PM
Nome: Zé Urbano
E-mail: zeurbano@yahoo.com.br
Web Site: Padaria
Comentários: Neste domingo reuniram-se espiritualmente num lugar chamado lugar nenhum o Zé da Roça, o Zé Urbano, o Júlio César e o Heródoto da Silva. Surgiu a idéia de criar uma associação com o objetivo de lutar por uma sociedade ipuense menos hipócrita e corrupta, menos inescrupulosa e violenta, menos idiota e iletrada. A idéia era de que seria uma associação literária que discutiria a literatura, as ciências de um modo geral e a filosofia em particular, as artes e a política. Seus objetivos seriam combater a ignorância, a intolerância a corrupção e os setores mais tradicionais da sociedade ipuense que insistem em manter essa sociedade retrograda e sem cultura, em sua grande parte. Nas conversas chegou-se a conclusão de que uma das razões de nosso atraso intelectual e material era a existência de um sistema educacional que deseduca, que prega através do exemplo a corrupção, a bebedeira a ignorância e reproduz uma sociedade injusta, opressora onde impera a bebedeira, a defesa do fútil, da música sem qualidade, enfim, prega uma sociedade retrógrada. Ficou decidido também o combate ao formalismo, ao pedantismo, à retórica proselitista das classes dominantes e dos intelectuais liberais de bares, que só são intelectuais no Ipu. Ficou decidido ainda que todos aqueles que quisessem fazer parte dessa associação bastaria identificar-se com as idéias da associação, criar um pseudônimo e um e-mail para o pseudônimo se comunicar com os fundadores através de e-mail. Não será aceito ninguém que use seu nome verdadeiro. Ninguém saberá quem faz parte da associação. Sua existência é virtual. Serão expulsas da associação quaisquer pessoas que revelem seus nomes ou mantenham contatos senão por e-mail. A associação não existe materialmente. É uma sociedade sem fins lucrativos, sem dinheiro, sem eventos. Não tem sede nem interesses de qualquer natureza material. Só se saberão quem são os seus membros após a morte. Fica expressamente proibido a aqueles que morrerem primeiro retornarem seja do inferno ou do paraíso para fazer revelações, não pode interferir no curso natural dos acontecimentos sob pena de ser excomungado e condenado como herege e, se já não estiver no inferno, esse será o seu lugar a partir daquele momento. DISPOMOS DE UM TRIBUNAL ESPIRITUAL composto por filósofos que já morreram. Aqueles que não se acharem honesto o suficiente para fazer parte de um grupo como esse se mantenha de fora. Discutiremos sobre nossos problemas, sobre autores e diversos assuntos e os espaços virtuais desse site e de outros serão o espaço de nossas atuações. Não será permitido a nenhum membro da associação fazer qualquer ataque pessoal de forma violenta a quem quer que seja, não falar e escrever palavrões nem atacar a moral ninguém. A ironia e a inteligência, a erudição serão nossas grandes armas. Por isso rejeitamos o senso comum como forma de explicação para o mundo e as coisas. Quem são nossos inimigos? A parte da sociedade hipócrita. Nossa missão é moldar o espírito e fundar uma sociedade melhor.
Desta forma foi pensado para a associação um nome, qual seja: PANIFICADORA DO ESPÍRITO em homenagem aos nossos irmãos da padaria espiritual que se colocaram contra a sociedade do final dos novecentos e primórdios do século vinte na cidade da luz. Encaramos a sociedade ipuense como a massa de um pão crua que precisa ser assada. O forno e o fogo são nossas escritas. Lutamos, portanto, contra a corrupção, contra o apadrinhamento, o clientelismo, o despotismo, nepotismo, a ignorância a péssima imprensa local, parte do sistema educacional que deseduca etc. Na associação não existem relações de poder, não existe presidente, tesoureiro nem qualquer tipo de registro. A liberdade de expressão é a tônica, lembrando apenas que para fazer parte da associação é preciso ser crítico da sociedade. Quem quiser fazer parte dessa sociedade já sabe o que fazer. A nossa cruzada é assar o pão da sociedade. Ninguém jamais poderá contestar nossa honestidade. Na associação fica proibida qualquer circulação de dinheiro. Fica expressamente proibida a ajuda material de qualquer que seja a origem. Não queremos prestígio, dinheiro, ou reconhecimento. Negamos todos esses valores. Acreditamos que para vivermos um pouco melhor, é preciso negar todos os valores do capitalismo. Os únicos valores que pregamos são a honestidade e espírito combativo e a lutar contra a hipocrisia, o individualismo, o lucro, a corrupção e imoralidade. Não escreveremos por dinheiro e se algum dia alguém que faça parte da associação publicar um livro com seu pseudônimo, este deve ser publicado com seu próprio dinheiro e distribuído gratuitamente por alguém honesto da cidade para quem enviará os exemplares anonimamente e, aquele se encarregará de distribuí-los para as escolas, associações e pessoas. O Zé Urbano já possui um livro que versa sobre a sociedade ipuense e questões filosóficas além de um romance ambientado na cidade, na verdade, ambos uma crítica, que serão publicados sob esse pseudônimo e distribuído na cidade.
Todos aqueles que fazem parte da associação deverão assinar seus textos como membros da Panificadora do Espírito e se comprometer a ler muito. Serão sugeridos livros e um prazo para comê-los e se for o caso discuti-los, não de forma exaustiva, mas relacionando suas idéias à sociedade ipuense.
Resumo da ata da reunião espiritual realizada em lugar nenhum que fundou a Panificadora do Espírito, associação que não existe materialmente, alternativa à Academia de Letras, Artes e Ciências do Ipu.
Assinados
José Rocildo da Silva
José Urbano Pólis
Júlio César Augusto (Julius Caesar Augustus);
Heródoto de Alicarnasso da Silva;
Membros Fundadores da PANIFICADORA DO ESPÍRITO
Data: 9/25/2006 10:47:29 AM
Nome: Zé Urbano
E-mail:
Web Site: Homem cruel
Comentários: Quem não quiser ler, que não leia! Quem não tem paciência de ler, que leia outra coisa e não me encha o saco! Se você quiser um espelho, ai está! Se olhe! A imagem não estará invertida. Dedico essa crônica aos vermes que hão de roer minha carne pútrida após a morte. E viva a Machado de Assis!
O homem, por ser racional, é o mais irracional de todos os seres. É um fato que vos coloco. Por que? Porque é capaz de matar, de se destruir em guerras inúteis e de maltratar seu próprio semelhante. E tem consciência de suas próprias ações. O homem já matou até seu próprio Deus, pois até mesmo aqueles que se dizem seguidores do Messias negam suas idéias criando ele mesmo suas próprias regras, passando por cima de seu Deus e ainda se acham os super-homens (Nietzsche). E em seu nome cometem as maiores atrocidades que até o diabo duvida. Ah! Homem cruel, sanguinário, corrupto, salafrário, inescrupuloso e mentiroso. Ah! Homens sem coração, desumano, traidor, falsário, ignorante e mal feitor. Todas as instituições fundadas por eles são uma farsa e servem as interesses únicos de uma minoria que é capaz de matar, roubar e de fazer guerras, única e exclusivamente para manter os seus interesses próprios e de seu grupo oligárquico e endogâmico. Ah! Todos eles parecem ter lido o Príncipe. Homens maquiavélicos! Ah! Homens idiotas que são capazes de gozar e depois colocar sua prole no lixo. Ah! Corja de assassinos sanguinários capazes de matar seus próprios progenitores. Se o inferno existe todos nós estamos condenados a ele. Tenho vergonha de ser um ser humano.
Agora mesmo enquanto você ler, estarrecido essa crônica, me odiando e querendo matar-me! Muitos outros homens estão roubando “seu dinheiro” e desvirginando nossas donzelas em nome de seu poder e dinheiro. É sempre assim, de dois em dois anos, esses ladrões te usam, te maltratam, te ilude e te compra, e tu? De um modo ou de outro se vende! E o mundo sempre continua o mesmo. Você dominado esperando uma chance de dominar. Eles jogando comida fora, você passando fome. Eles tomando champagne, você bebendo essa água barrenta e cheia de coliformes fecais e com o bucho cheio de lombriga! É uma merda! Mas você sonha em ser um deles! Essa é a ilusão. Tanto você quanto eles logo morrerão e todos não passarão de uma matéria pútrida que será devolvida a terra logo que morram todos. É fato! Todos morrerão. Se nunca ninguém voltou é porque lá do outro lado deve ser melhor. É essa a minha esperança, senão, morrer perde o sentido.
A felicidade de todos é uma utopia e só existe nos sonhos de Thomas Morus. A democracia é também uma utopia. Esta funciona melhor do que qualquer ditadura, pois dá a falsa idéia de que todos nós somos iguais e temos as mesmas oportunidades. E não adianta falar, pois a fala serve muito mais para esconder do que para revelar a verdade. Essa máxima é de Rousseau que defende ainda que para conhecer os homens é preciso vê-los agir. “No mundo dos salões nós os ouvimos falar, eles mostram seus discursos e escondem suas ações”. Um homem se conhece por suas ações. É ele um animal mais irracional do que quaisquer dos animais mais irracionais (máxima minha). Pois estes não têm consciência. Nós temos. O mundo parece ser bom para aqueles que o comandam. Porém eles estão enganando a si mesmos. Aquele que se crê senhor dos demais, não deixa de ser mais escravos do que os outros (Rousseau). O homem que saiu do estado de natureza para o estado civil o que parecia bom, civilizando-se (Hobbes, Lock) não fez mais do que destruir sua própria liberdade (Rousseau). “(...) os pobres só tendo a perder a liberdade cometeram uma grande loucura ao conceder voluntariamente, o único bem que lhes restava, para nada ganhar em troca”. (Rousseau). Se nós somos frutos da educação que recebemos e se seremos o que é a nossa sociedade hoje, portanto, estaremos condenados a ser animais, safados, salafrários, inescrupulosos, sanguinários, ladrões e uma corja de mal feitores. È esse o exemplo que essa sociedade tem a nos dar. Controlem o animal que tem dentre de você! Ele é voraz.
Sinceramente, não quero esse mundo para os meus futuros filhos, se é que os teria. Se hoje ou amanhã aparecer um corpo pútrido e mal cheiroso no pé da serra. Fui eu que pulei!!!!!!!!!!! Que os vermes tenham um bom apetite! Eles merecem!
Adeus mundo cruel?
Zé Urbano
Data: 9/25/2006 10:49:42 AM
Nome: Zé Urbano
E-mail:
Web Site: Islã
Comentários: Creio que o mestre Cláudio não entendeu direito o que escrevi. Primeiro não defendi o Islã, mas apenas quis mostrar que não devemos julgá-los, pois não teríamos moral para isso. Segundo, as Cruzadas foram uma forma da Igreja, instituição humana e, portanto passível de falha, de buscar terras num momento que já estava se enfraquecendo. As cruzadas era também uma forma dos senhores feudais que se uniram à Igreja buscar terras e poder. A burguesia italiana também utilizou as Cruzadas para dinamizar o comércio através do mediterrâneo que foi reaberto à navegação. Indiscutivelmente os interesses econômicos e políticos se sobrepunham aos interesses religiosos.
Terceiro: se o mestre Cláudio também tivesse nascido no mundo islâmico certamente agradeceria aos céus por não ter nascido no ocidente. É uma questão cultural.
Quarto: a mídia não é imparcial. Ela está a serviço, geralmente, de um grupo, com interesses políticos e ideologias arraigadas. É um perigo! Muitos são “papagaios de pirata”, isto é, repetem o que a mídia diz, não conseguem ter opinião própria senão reproduzir o que se escreve. Pergunto ao Cláudio César: que liberdade nós temos? Procure saber quantas pessoas morrem diariamente nos grandes centros urbanos vítimas da violência. Procure saber quantas pessoas passam fome no Brasil. Procure saber quanto é desviado dos cofres públicos, quantos são espancados em favelas, quantos são mortos nas prisões, leia, não apenas na mídia, mas em livros, o terrorismo que os cidadãos Americanos vivem nos Estados Unidos atualmente, o grande defensor da democracia. Veja o que ocorre lá aos árabes e seus descentes que lá moram. Certamente é essa a liberdade que você defende.
De que adianta a nossa liberdade se somos um povo miserável, controlado por ladrões sanguinários? Não somos menos livres do que os árabes. O que jamais posso concordar é condenamos um povo sem olhar para nós mesmos. A maioria dos árabes islâmicos não são terroristas. A mídia é que colocam todos no mesmo saco e tenho certeza que se fosse um árabe islâmico esclarecido ou não, talvez, fosse terrorista para lutar contra um ocidente que invade o meu país, mata meu posso, dita meu destino, me esfola, cospe na minha cara, caga na boca de meus irmãos prisioneiros de guerra, cospe, pisa e rasga meu livro sagrado, estupra meus companheiros na prisão, nos chamam de terroristas, destitui meu governo e quer impor a venda de mercadoria e me rouba.
Pergunto caro Cláudio: um simples perdão é o suficiente para apagar as atrocidades da Igreja católica? Se assim fosse bastaria aos terroristas que atacaram as torres gêmeas pedir perdão aos americanos. Lembre-se que não foi o Islã que atacaram os Estados Unidos, mas um grupo. Lembre-se que você não é diretamente culpado pelas atrocidades do PCC e nem os alemães são culpados do Holocausto e que Jesus não pode ser responsabilizado pelas atrocidades da Igreja!
Nos homens somos os verdadeiros culpados dessa sociedade intolerante , sanguinária, inescrupulosa. E se eu não matei ninguém, nem o NiNgUéM, ainda assim tenho um quê de culpa das ações de meus pares, pois fiquei de braços cruzados. Portanto reproduzo abaixo um texto que já havia escrito aqui sobre a crueldade do homem. Ele é o nosso espelho.
Creio que o mestre Cláudio não entendeu direito o que escrevi. Primeiro não defendi o Islã, mas apenas quis mostrar que não devemos julgá-los, pois não teríamos moral para isso. Segundo, as Cruzadas foram uma forma da Igreja, instituição humana e, portanto passível de falha, de buscar terras num momento que já estava se enfraquecendo. As cruzadas era também uma forma dos senhores feudais que se uniram à Igreja buscar terras e poder. A burguesia italiana também utilizou as Cruzadas para dinamizar o comércio através do mediterrâneo que foi reaberto à navegação. Indiscutivelmente os interesses econômicos e políticos se sobrepunham aos interesses religiosos.
Terceiro: se o mestre Cláudio também tivesse nascido no mundo islâmico certamente agradeceria aos céus por não ter nascido no ocidente. É uma questão cultural.
Quarto: a mídia não é imparcial. Ela está a serviço, geralmente, de um grupo, com interesses políticos e ideologias arraigadas. É um perigo! Muitos são “papagaios de pirata”, isto é, repetem o que a mídia diz, não conseguem ter opinião própria senão reproduzir o que se escreve. Pergunto ao Cláudio César: que liberdade nós temos? Procure saber quantas pessoas morrem diariamente nos grandes centros urbanos vítimas da violência. Procure saber quantas pessoas passam fome no Brasil. Procure saber quanto é desviado dos cofres públicos, quantos são espancados em favelas, quantos são mortos nas prisões, leia, não apenas na mídia, mas em livros, o terrorismo que os cidadãos Americanos vivem nos Estados Unidos atualmente, o grande defensor da democracia. Veja o que ocorre lá aos árabes e seus descentes que lá moram. Certamente é essa a liberdade que você defende.
De que adianta a nossa liberdade se somos um povo miserável, controlado por ladrões sanguinários? Não somos menos livres do que os árabes. O que jamais posso concordar é condenamos um povo sem olhar para nós mesmos. A maioria dos árabes islâmicos não são terroristas. A mídia é que colocam todos no mesmo saco e tenho certeza que se fosse um árabe islâmico esclarecido ou não, talvez, fosse terrorista para lutar contra um ocidente que invade o meu país, mata meu posso, dita meu destino, me esfola, cospe na minha cara, caga na boca de meus irmãos prisioneiros de guerra, cospe, pisa e rasga meu livro sagrado, estupra meus companheiros na prisão, nos chamam de terroristas, destitui meu governo e quer impor a venda de mercadoria e me rouba.
Pergunto caro Cláudio: um simples perdão é o suficiente para apagar as atrocidades da Igreja católica? Se assim fosse bastaria aos terroristas que atacaram as torres gêmeas pedir perdão aos americanos. Lembre-se que não foi o Islã que atacaram os Estados Unidos, mas um grupo. Lembre-se que você não é diretamente culpado pelas atrocidades do PCC e nem os alemães são culpados do Holocausto e que Jesus não pode ser responsabilizado pelas atrocidades da Igreja!
Nos homens somos os verdadeiros culpados dessa sociedade intolerante , sanguinária, inescrupulosa. E se eu não matei ninguém, nem o NiNgUéM, ainda assim tenho um quê de culpa das ações de meus pares, pois fiquei de braços cruzados. Portanto reproduzo abaixo um texto que já havia escrito aqui sobre a crueldade do homem. Ele é o nosso espelho.
Zé Urbano
Data: 9/23/2006 8:44:15 PM
Nome: Cláudio César M. Martins
E-mail: claudiocmartins@msn.com
Web Site: O Papa e o Islã
Comentários: Prezado Zé Urbano,
Primeiramente, gostaria de expressar minha satisfação pelo seu retorno aos debates deste site. Sua participação, sem dúvida, agrega conhecimento e enriquece as discussões aqui desenvolvidas.
Quanto a sua defesa do mundo islâmico, tenho algumas restrições. As Cruzadas iniciaram-se na Idade Média pelas atrocidades cometidas pelos muçulmanos após sua conquista da Terra Santa, a ponto de um jovem chamado Francisco de Assis ter-se alistado para libertá-la do seu jugo cruel. Quanto à defesa que fiz do Papa Bento XVI, quis apenas defender um valor muito caro a todos nós ocidentais: a liberdade de opinião. Certamente, é do seu conhecimento a gama de restrições que pesam no mundo islâmico contra as mulheres e contra qualquer pessoa que venha a opor-se a Maomé e a sua doutrina. No que tange à "tolerância" dos islâmicos que você tanto defende, dou-lhe uma informação fresquinha: semana passada, três católicos da Indonésia foram sumariamente executados naquele país, acusados de sublevação contra o regime, onde não há separação entre religião e estado. O próprio Bento XVI intercedeu intensamente para que a vida dos inditosos cidadãos fosse poupada, mas foi em vão.
Pois é, caro Zé Urbano: a pena de morte nos países islâmicos é mesmo pra valer: mulheres adúlteras são apedrejadas, quem critica Maomé é decapitado, afora outros casos que não me vêm à memória. Não creio tratar-se de um regime benevolente, e agradeço aos céus não ter nascido lá. Quanto à influência da mídia no meu modo de pensar, faço-lhe a seguinte indagação: de onde você tira as informações que embasam seu discurso, senão da mídia (televisiva, impressa ou eletrônica) ? Se houver outro meio, peço-lhe encarecidamente que me informe, pois dele também pretendo me utilizar. Suas considerações sobre a matança de hereges pela Inquisição já pertencem ao passado. O Papa João Paulo II pediu publicamente perdão pelo que de errado fez a Igreja naquele período de trevas. No mundo islâmico, entretanto, parece-me que a coisa não evoluiu, haja vista o que aconteceu com o escritor Salman Rushdie e com um famoso cineasta holandês que ousou criticar o Islamismo. Finalizando, desejo expressar o meu ardente desejo de que haja paz entre os povos, independentemente de religião, raça ou opinião. Reconheço, contudo, que se trata de um desejo utópico, pois a Humanidade, não obstante seu incrível progresso científico e tecnológico, ainda engatinha no tocante a tolerância, compaixão, solidariedade e amor ao próximo.
Cordialmente,
Cláudio César
Data: 9/22/2006 4:02:06 PM
Nome: Zé Urbano
E-mail:
Web Site: Islamismo e Cristianismo
Comentários: Muito sutil a crítica de Valdir Filho ao mestre Cláudio César com sua crônica sobre o Islã. Sutil, mas poderia ter sido mais combativa. Esclareçamos melhor: o que o nobre mestre colega Valdir Filho quis dizer foi que a opinião de Cláudio César foi moldada pela mídia. Os meios de comunicação têm um grande poder, imensurável, de formar opinião num país em que mais da metade da população não consegue lê e entender um texto simples, excluindo dessa cifra os analfabetos e semi-analfabetos. Quis dizer ainda, talvez, que tal opinião é fruto de pouca leitura. No entanto vamos a meus apontamentos.
A crônica do mestre Cláudio está carregada de juízos de valor. A todo o momento ele acusa os árabes muçulmanos pela violência praticada contra o ocidente cristão, coisa que o papa não fez explicitamente, embora possa pensar assim.
No entanto o nobre colega precisa ler mais sobre os sarracenos. É indiscutível que a expansão do império Islâmico a partir de Mohamede (fundador) usou da força. Os árabes criaram um império pela espada cuja força ideológica era dada pela religião que professava que aquele que combatesse e morressem na luta contra os “infiéis” alcançariam o paraíso (Guerra Santa). Assim como os egípcios, os povos da mesopotâmia (quatro impérios), os persas, os romanos etc, os árabes criaram seu império pela força. Ora, o que o mestre Cláudio talvez não saiba é que os povos subjugados eram tratados com moderação e tinham respeitadas as suas crenças e costumes. Essa era uma fórmula utilizada pelos árabes para manterem unidos em um único império povos tão diferentes entre si. Ora, não cabe a nós fazer juízos de valor e sermos imparciais.
Se se matou em nome do islã, muito também se matou em nome de Cristo. De acordo com Eduardo Galeano (As Veias Abertas da América Latina), quando os europeus chegaram à América existiam entre 70 e 90 milhões de nativos. Um século depois só sobraram 5 milhões. A cruz e a espada foram armas usadas na conquista da América. No contexto do protestantismo, em nome do catolicismo cristão, toda a América caiu de joelhos frente ao “homem branco”. E quantos não foram jogados na fogueira da inquisição no período moderno. Todos aqueles que se colocassem contra os preceitos da Igreja Católica Apostólica Romana eram julgados como hereges, isto é, de estar possuído pelo DEMÔNIO. Antes a Europa cristã também fez sua Guerra Santa com as cruzadas usando dos mesmos argumentos que o Islã. Aquele que perecesse ante o “infiel” (islâmico) teria a recompensa do paraíso. Aquele que conhece um pouco de História sabe que os objetivos políticos e econômicos estão na raiz das cruzadas e que a retomada da Terra santa era apenas um pretexto para o ataque.
Os árabes islâmicos têm motivos de sobra para atacar o ocidente, pois as disputas econômicas e políticas pelo controle do petróleo e sanha devastadora do ocidente por aquele produto levam a intervenções no Oriente Médio. Nós cristãos não temos moral para condenar o islamismo pelo “terrorismo” e pela violência. Nenhum país do ocidente tem o direito de intervir num país árabe sobre a alegação de difundir a democracia pelo mundo. Não podemos decidir por eles. O terrorismo é uma invenção do ocidente. A expansão da democracia também. Ambos são ideologias que escondem interesses puramente econômicos e políticos. O que seria de Bush se não fosse o “terrorismo”? Não teria pretexto para invadir o Iraque, Condenar o Irã, atacar o Afeganistão e os “diabos”.
O ocidente acha que todo árabe é “terrorista”. Todo árabe acha que todo ocidental é ganancioso e só quer o seu petróleo. Vivemos numa intolerância tal, que salta aos olhos. Não há respeitos mútuos. O Sr. Cláudio só contribui para isso com seu senso comum.
Em todas as religiões, os homens sanguinários movidos por seus interesses inexoráveis, utilizam à guerra e a violência para fazer valer suas vontades. Visto desse ângulo, as religiões são também e principalmente, ideologias criadas pelos homens em sua sanha por poder e riqueza. E a salvação da ALMA? QUE VÁ PARA O INFERNO!
Obs: sobre a história do islã sugiro os livros de Bernard Lewis (um dos melhores) “Os Árabes na História” e de Robert Mantran, “Expansão Muçulmana...”. Sobre religiões o livro de Trevor Ling, “História das religiões” e de August Franzen. “Breve história da Igreja”.
Zé Urbano
Data: 9/17/2006 7:39:16 PM
Nome: Raimundo Alves de Araujo
E-mail: arcanjogerne@bol.com.br
Web Site:
Comentários: Não posso concordar com a atitude de vocês; excluir o Zé Urbano deste site é na verdade uma atitude arbitraria que trai os lilares da democracia; só agora entendo que vocês nunca pretenderam criar neste livro de visita um local tão cheio de discurssões inteligentes. Voc~es deram a oportunidade, e como é sabido por todos, o Ipu é um seleiro de cultura; pessoas outras que já conformados com o mundo tal com ele se acha, são incapazes de fazer um ataque sério ao grupo político que estiver no poder, por puro comodismo já interiorizado com seso comum.
eu assino meus textos como Ärcanjo","e acho que algém que viveu no ipu durante a queda do grupo político do ex-prefeito Zezé sabe dizer perfeitmente quem é o Arcanjo. Mesmo que não soubesse, creio que não justifique com isso o uso abusivo da censura e da repressão contra alguém tão brilhante e inteligente como o anônimo "Zé Urbano", a mais original contribuissão ( meu computador não tem o Cêdilha)da a este espasso"(idem).
= = = = =
Data: 9/14/2006 11:19:31 AM
Nome: Alessandra Baptista.
E-mail: malessandrabaptista@hotmail.com
Web Site: O 11 de setembro
Comentários: Sinceramente eu não concordo com a atitude dos administradores do site. Sou solidária com o Zé Urbano. O caro é um grande filósofo e pensador e me influenciou a ler mais. O que vocês estão fazendo só afastarão muitas pessoas daqui. O que eu não entendo é o seguinte: antes muitos elogiaram o Zé Urbano e agora só porque ele não pensa como os administradores desse site o expulsaram, como ele disse no site dos historiadores. É lamentavel. Espero que eu não seja também expulsa daqui só por pensar diferente.
Será o 11 de setembro? O Zé da Roca é realmente terrorismo da Al Qaeda?
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