O desaparecimento da vereadora Socorro Martins, sem duvida abala o emocional da sociedade ipuense, fato este ocorrido nesta madrugada, fica a profunda dúvida destes fatos lamentáveis no município,como se alguma aliança macabra estivesse em vigor no ipu, roguemos a Deus, para que o Bem vença este mal que por hora age em nossa cidade.O caso de Pires Ferreira só corrobora com tal hipótese. ABALADO, fico com acerteza de voltar minhas orações para o consolo da família enlutada!!
| Data: | 02/09/2008 | Nome: | HENRIQUE AUGUSTO PEREIRA PONTES - GUTO PONTES | E-mail: | guto@secrel.com.br | Assunto: | POLUIÇÃO EMOCIONAL |
| Escrevo hoje com pesar diante da perda, lamentável e trágica, da vereadora Socorro Martins.
Recentemente tivemos o caso da Lúcia Torres, cujo, mesmo fim trágico, quase foi consumado.
Será coincidência?
Certamente que não!
Há tempos que alertamos sobre a POLUIÇÃO EMOCIONAL(GRAVÍSSIMA POLUIÇÃO) que essas gincanas eleitorais provocam, quando são feitas com baixarias, agressões, provocações grosseiras e até violência física. Soube que a Socorro Martins estava vítima de panfletos anônimos com linguagem e fotos de baixíssimo calão. Soube que teve o filho vítima de violência física, tendo o braço quebrado - o caso foi parar na delegacia. A Lúcia Torres também foi alvo de deboches e desrespeitada em suas dores particulares;
Isso tudo é muito grave para ficarmos mudos!!!
E, vejam bem, aqui, o espírito desta fala não é de proselitismo partidário, não! Sei muito bem que existe uma animosidade hostil nos dois lados. E, igual a imagem do fogo e da gasolina, basta aproximar que o risco de explosão é iminente;
Não é uma luta do bem contra o mal. O Ser Humano é sede de Luz e Sombra, não tenham dúvidas.
ORAI E VIGIAI, nos alertava o Mestre IESHUA.
Eu, o Ricardo, o Júlio Torres, o Boris, Paulo Rocha, Chico Parnaibano, Valesya e outros confrades, ensaiamos um movimento em prol da PACIFICAÇÃO da atuação eleitoral de ambos partidos. Mas, a idéia não teve força ou encanto suficiente para ultrapassar as palavras na troca de alguns emails.
No final, o risco era a AFAI ser vista como SUSPEITA, num cenário onde o próprio movimento era suspeito...
De fato, sou partidário que ocorra o bom diálogo entre as forças concorrentes - e, aí, é inevitável o contraditório, as críticas, às vezes até fortemente realizadas por um espírito mais indignado. Mas, o que está acontecendo no "IPÚ" é uma guerra, sobretudo emocional, esta acontece de forma generalizada e traz malefícios generalizados. ISSO É INACEITÁVEL!
Uma breve e suave brisa soprou no exemplo do Ricardo e do Paulão. Dois amigos, de cores partidárias diferentes, mas que estão dispostos, declaradamente, a discordarem respeitosamente, acabando a discordância no final da campanha eleitoral;
Ainda faltam mais de 30 dias para finalizar esta disputa. Já que não há mais tempo de corrigir as tragédias ocorridas, vamos pedir a cada um dos nossos conhecidos que façamos uma corrente pela não violência no "IPÚ". Isso não é uma bandeira partidária. Trata-se de uma necessidade para a saúde desta humanidade que existe em cada um de nós.
Fica a esperança e os votos de PAZ E LUZ a todos.
Um abraço de esperança e força aos familiares da Socorro Martins.
Guto. |
|
| Data: | 02/09/2008 | Nome: |
| E-mail: |
| Assunto: | Diário do Nordeste destaca morte da Vereadora Socorro Martins |
| Diário do Nordeste - 02/09/2008 - 20:12
Vereadora e candidata à reeleição encontrada morta em Ipu
A vereadora (por três mandatos consecutivos) e candidata à reeleição no município de Ipu, na região da Serra de Ibiapaba, Maria do Socorro de Mesquita Martins, de 46 anos, foi encontrada morta na madrugada desta terça-feira (02), com um tiro na cabeça, no quintal de sua casa, depois de ter participado de um evento na localidade de Palmeirinha, naquele município.
O disparo aconteceu por volta de uma hora da madrugada. Foram os próprios filhos da política que a socorreram até o hospital local, Francisco Araújo, onde ela chegou sem vida. O corpo da vereadora foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Sobral. Uma arma de fogo foi encontrada ao lado do corpo.
Uma equipe da Polícia Militar esteve no local e espera o laudo do exame cadavérico e informações da perícia realizada no local, que aliadas às investigações, poderão confirmar o que realmente aconteceu.
Leia a matéria completa nesta quarta-feira no Diário do Nordeste.
|
| | Data: | 03/09/2008 | Nome: | FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUES CORDEIRO (CHICO PARNAIBANO) | E-mail: | publi@hotlink.com.br | Assunto: | A FATALIDADE ESPERADA |
| Estava sem acessar o site havia alguns dias e escrevo com muit aindignação sem ler a fundo todas as mensagens.
Sinceramente estou muito comovido com estre trágico acontecimento. MARIA DO SOCORRO lamentavelmente foi a escolhida para esta fatalidade da nossa politica de baixos principios, sem nenhum escrupulo de quallquer coisa.
Mestre GUTO:
Será que nós teriamos conseguido alguma coisa???
Me desculpem, mas ppreciso ser descortês e GROSSEIRO:
QUEM É PROXIMO QUE ESTÁ AMARRADO PARA O SACRIFICIO ???
CHICO PARNAIBANO - Poroque ainda é bom ser do IPÚ
| Data: | 04/09/2008 | Nome: | CLÁUDIO CÉSAR MAGALHÃES MARTINS | E-mail: | claudiocmartins@msn.com | Assunto: | Reflexões sobre a morte |
| Caros ipuenses,
Sabendo da morte trágica da vereadora Socorro Martins, ocorreu-me apresentar algumas reflexões sobre o assunto. Para tanto, valhi-me da última sentença da Oração de S. Francisco: "E é morrendo que se vive para a vida eterna". Leonardo Boff, no livro que escreveu sobre esta belíssima Oração, assim se expressou, no que tange ao tema em foco: "Há muitas maneiras de entender a morte. A mais comum, e também a mais pobre, entende a morte como um mero fenômeno biológico, de separação de corpo e alma, encerrando a trajetória terrestre da aventura humana. Atualmente, mais e mais se compreende a vida como auto-organização da matéria, matéria que nunca é inerte, mas um complexo sofisticadíssimo de interações. (...) Compreendemos que a morte pertence à vida se a inserirmos dentro da estrutura básica da própria vida. Qual é essa estrutura ? É o enraizamento e a abertura. Cada um de nós se descobre enraizado dentro de um arranjo existencial com uma pesada carga biopsicossocial. Este é o mundo concreto, com possibilidades limitadas pela família, pela profissão, pelo nível cultural e pelo estado de consciência próprio de cada um. Eis o enraizamento. Simultaneamente, o ser humano está aberto ao mundo circundante: interage com ele, troca informações, faz sínteses pessoais que plasmam sua história. Eis a abertura. Para articular adequadamente enraizamento e abertura, o ser humano precisa incorporar a morte. A morte anula certos arranjos, possibilitando outros e criando transformações que abrem novas chances para a vida. Por exemplo: amo muito minha família (enraizamento). Mas chega o momento em que devo me desapegar dela (abertura). Devo morrer para a minha família. Caso contrário, não faço meu caminho pelo mundo e não crio a minha própria família. Depos de morrer para a família, ressuscito para uma nova relação com ela. (...). Qual a função da morte ? Permitir a suprema realização do desejo. Com a morte produz-se uma ruptura com a limitação espaciotemporal (enraizamento). Cria-se a possibilidade de um salto (abertura) para dentro do Ser essencial. Ressuscita-se para uma nova forma de vida e de presença no universo a partir de nossa inserção no Ser essencial. Morrer, assim, é ganho. Permanecer no tipo de vida que temos é nunca poder crescer plenamente, nunca poder transformar-se, nunca poder ressuscitar e jamais poder mergulhar na Fonte originária de todo ser. Com razão diz S. Francisco: é morrendo que se vive para a vida eterna. É morrendo que se ressuscita, se vive mais e melhor. Ele intuiu essa verdade tão bem que, moribundo, chama a morte de irmã e a convida para lhe abrir as portas da Suprema Vida. Por isso pôde morrer cantando.
Cordialmente, C. César |
| Data: | 04/09/2008 | Nome: | HENRIQUE AUGUSTO PEREIRA PONTES - GUTO PONTES | E-mail: | guto@secrel.com.br | Assunto: | Enraizamento e Abertura |
| Quero registrar meus cumprimentos ao confrade Cláudio César pela EXCELENTE reflexão sobre a morte. A reflexão sobre este assunto, geralmente, é desencorajada em qualquer ambiente, mesmo em casa, junto a família.
A reflexão do Cláudio foi pertinente, com leveza e profundidade.
Enraizamento e Abertura, não por acaso, é o título(ou subtítulo) de um livro de Jean Yves Leloup, quando o padre ortodoxo nos convida a testemunhar uma existência observando nossas "asas e raízes", como ele diz.
Paz e Bem,
Guto.
| | |
Nenhum comentário:
Postar um comentário