CANDANGOS DO IPU VIRAM EMPRESÁRIOS BEM SUCEDIDOS EM BRASÍLIA E SÃO DESTAQUE DE DUAS PÁGINAS NO “CORREIO BRASILIENSE . Gostaria que o nosso site publicasse, com generosa permanência, importante matéria sobre ipuenses publicada no “Correio Brasiliense” de l2.02.2006, intitulada “BRASÍLIA SUBVERSIVA” que me foi enviado pelo Gilberto Martins Melo, sobre a qual destaco alguns trechos.
Grato pela atenção. Boris / Ipu-Ce. 25.02.2006. “Do Líbano para o Ceará – Era 16 de abril de l966. Brasília recebia a saga de toda sorte de gente à procura do sonho da capital recém-inaugurada. Dois libaneses imigrantes abriram as portas do Beirute. Teve festa. Notícia em jornal. Autoridade compareceu. A capital mal completara seis anos de vida. Longe daqui, em Ipu no Ceará, dois irmãos pobres deixavam a também pobre e seca Ipu para tentar a vida na cidade grande. Bartolomeu Marinho (Bartó) ajudou na construção da capital, depois virou garçom. Francisco Marinho (Chico), cansado da labuta no Rio de Janeiro, veio morar em Brasília. Tempos depois, Aluísio Marinho, o terceiro irmão, largou o Ceará e veio, também, tentar a vida longe dali. Em l968 os três viraram garçons do Beirute. Em 1970, Bartó e Chico se juntaram para comprar o bar que já estava nas mãos de um descendente da comunidade libanesa brasiliense. O bar vivia maus momentos, dificuldades financeiras e perda de clientes com a inauguração de novas casas em Brasília. Para completar, o regime militar a todos intimidava. Era tempo de repressão. Os dois ipuenses, contando centavos, juntando o que não tinham, pediram empréstimo, rasparam todas as economias e assumiram, antes da Copa do Mundo daquele ano, o comando do bar que viria a se transformar em parte da história da capital”. (...) Assim começou o Beirute. Ele fez da sua própria história capítulo da história de uma cidade que se agigantou precocemente. “ Um dia veio o avô. Depois o pai, o filho e agora o neto.” O Beirute, antes de tudo, é o símbolo da coragem e da garra de ipuenses determinados que fazem do trabalho a sua principal bandeira de luta. O Beirute é um bar que recebe todos sem nenhum tipo de preconceito. Por lá passam diariamente centenas de pessoas de todo tipo, classe social, religiosa e política. Lá se misturam, homens e mulheres, velhos e jovens, políticos, jornalistas, artistas, funcionários públicos, desempregados, crianças que acompanham os pais e se divertem no parquinho etc. etc. etc... Dentre seus freqüentadores destacam-se celebridades como Sônia Braga, Rita Lee, Renato Russo, Cássia Eller, Alceu Valença e até o próprio arquiteto que concebeu Brasília, Lúcio Costa. “O Beirute é um lugar onde a informalidade é total. Garçom sabe o nome do cliente, onde mora, o que faz e quantas vezes vai ali na semana. O cliente chama o garçom pelo nome”. É um bar disciplinado. “O Beirute lota de segunda a segunda. Às 2h, o primeiro sinal de que a noite avançou. As luzes começam a piscar. Cadeiras e mesas se empilham, a conta, mesmo que ninguém tenha pedido, está a caminho. Sempre sai mais uma.” Ele tudo testemunha e tudo ouve com a mais fiel discrição. “A FESTA DE ANIVERSÁRIO – Dia 16 de abril, Domingo, a 109 Sul vai parar. A comercial será fechada, durante todo o dia, para a festa de aniversário de 40 anos do bar. Ainda falta acertar detalhes com a Administração de Brasília. Camisas para acesso ao bar serão vendidas. Antes, durante toda a semana que antecederá o evento, haverá recitais, exposições, esquetes. Contatos sobre a programação e patrocínios com Francisco Filho – 9987.4478 e Nosaí Comunicação – 3274.5731.” Matéria completa e fotos no site do CORREIO BRASILIENSE, edição de 12.02.06 afai-curiosidades p1
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