| Antonio Alves Andrade Irmã gêmea da Bica de Ipuçaba,
Por direito, nossa segunda princesa, ,
Filha natural da Serra de Ibiapaba, ,
Jóia valiosa de igual beleza.
A cidade nunca te dedicou um verso, ,
Ignora, imponência e realeza, ,
Injusto, sentimento, perverso, ,
Desconhece delicada nobreza. Quando as águas, caem em profusão, ,
Pomposa, se revela sem disfarce, ,
Mas no distante Riachão, ,
Vislumbra-se somente tua face. Se o verão queima em estiagem, ,
Um fio d´água flutua, cintiloso, ,
Riachão, ainda semi-selvagem, ,
Silueta de um desenho formoso. Discreta e faceira em seu recanto, ,
Gentil, sem vaidade retumbante, ,
Das águas, não faz seu pranto, ,
Contida, em teu leito, mormurante. Ipu, brindado com lindas paisagens, ,
Perfiladas na mesma cena rochosa, ,
Surpreendem aos olhos, como miragens, ,
Presentes da natureza caprichosa afai-artigo-poesia p 12
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