Data: | 13/08/2009 | |
Nome: | HENRIQUE AUGUSTO PEREIRA PONTES - GUTO PONTES | |
E-mail: | guto@secrel.com.br | |
Assunto: | Os três crivos da palavra | |
Certa vez, um homem esbaforido achegou-se ao grande filósofo e sussurrou-lhe aos ouvidos: - Escuta, Sócrates... Na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular... - Espera!... -ajuntou o sábio prudente. Já passaste o que vais me dizer pelos três crivos? - Três crivos? -perguntou o visitante espantado. - Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza, quanto àquilo que pretendes comunicar? - Bem, - ponderou o interlocutor, - assegurar mesmo, não posso...Mas ouvi dizer e ...então... - Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar? Hesitando, o homem replicou: - Isso não... Muito pelo contrário... -Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige. - Útil?!... aduziu o visitante ainda agitado. - Útil não é. - Bem - rematou o filósofo num sorriso, - se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que de nada valem casos sem edificação para nós!... Aí está, meu amigo, a lição de Sócrates, em questão de maledicência... I(Chico Xavier) Livro: "Mensagens de Saúde Espiritual" |
A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.
A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI FÉ RENTE
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domingo, 16 de agosto de 2009
Sócrates - As três peneiras
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