Data: | 29/08/2009 | |
Nome: | JULIO GOMES MARTINS | |
E-mail: | | |
Assunto: | ILHA DA FANTASIA - PERO NO MUCHO, PARTE II | |
Em 1955, durante a campanha presidencial, JK já tinha em sua mente a idéia da construção de Brasilia. Todavia, a oposição pela transferência era ferrenha e muito perigosa para um começo de campanha. JK então foi a Jataí, oeste goiano, e lá ouviu a pergunta que ele mesmo provavelmente induziu, desde que feita no interior do país;"Sr. JK se o Sr. for eleito cumprirá a constituição transferindo a capital para o Planalto Central"? Uma resposta que não poderia calar. Sim! Quando assumiu em janeiro de 1956, JK apresentou seu plano de metas, cujo lema era fazer o país crescer 50 anos em 5. E entre tais metas Brasília estava no bolo. Dito e feito. Até porque, mais cedo ou mais tarde a transferência viria e porque não no governo JK? Se não o fizesse outro faria. E se não fosse pro Planalto Central teria que ir pro sudoeste baiano ou noroeste mineiro ou centro do atual Tocantins, enfim só não poderia ir pra Conchinchina, desde que saísse do litoral. Quando o governo assegurou uma série de vantagens aos pobres dos funcionários públicos de então, muitos, mesmo com tal vantagens não queriam correr o risco de contrair malária ou outra doença tropical. Preferiram pedir demissão. Só quem aguentava Brasília naquela época éram os nordestinos do sertão, acostumados às intempéries da natureza. Agora imagine o sujeito que vivia à beira-mar e ter que deixar os pais,tios,irmãos e debandar pra o cerrado de poeira vermelha, com mulher e filhos pequenos, só com vantagens mesmo. E meus amigos, vantagens mesmo só quem tinham eram os políticos e funcionários do alto escalão. Volto em seguida para a parte final. Aguardem um bocadinho. |
A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.
A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI FÉ RENTE
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Brasília - ilha da fantasia
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