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domingo, 23 de agosto de 2009

A (in)segurança na UECE

Data: 22/08/2009
Nome: FRANCISCO PAULO ROCHA DE OLIVEIRA
E-mail: paulurocha@uol.com.br
Assunto: "A (in)segurança na UECE

Por
GLAUCÍRIA MOTA BRASIL
Professora e coordenadora do Laboratório de Direitos Humanos da Uece

A insegurança tornou-se rotina, a gravidade dos assaltos, furtos a pessoas e ao patrimônio público na Uece e no seu entorno atingiram índices intoleráveis, a ponto de um professor ser assaltado na sua sala de aula e deixado seminu.

A situação seria cômica se não violasse a dignidade humana. Vivemos um tempo de medos e incertezas.

A nossa indignação não nos impede de dizer que é possível mudar o que nos assombra.

O problema de insegurança no campus não é apenas um caso de polícia(cabe à polícia investigar e identificar os responsáveis, coisa que ainda não fez) diz respeito a compreensão mais amplo de segurança.

Sabemos que áreas degradas ou onde o poder pública está ausente são áreas que favorecem a criminalidade e a violência.

No caso da Uece, o poder público está presente, mas os investimentos são tímidos para a demanda reprimida de décadas de descasos e sucateamento da universidade. Não ignoramos os esforços da atual reitoria, mas eles parecem ter pouco impacto frente as exigências.

Não existe uma receita para estar seguro e ser seguro, mas as ações de prevenção são o melhor caminho.

Pode-se começar pelo controle de entrada e saída do campus, muitas universidades fazem esse controle e conseguiram baixar as ocorrências de assaltos, furtos e outros delitos.

Segundo, a urbanização qualificada(limpeza sistemática do campus e do seus prédios, iluminação adequada de salas, banheiros e corredores, restauração e ampliação da pavimentação de ruas, calçadas e logradouros, ordenamento dos estacionamentos, sinalização visíveis de ruas e dos prédios, construção de praças, jardins, áreas de esportes e lazer, de convivência, restaurantes, cafeterias, correios, salas e banheiros de professores etc.)

Terceiro, a universidade precisa qualificar seu quadro de servidores, se abrir para a comunidade que vive no seu entorno, ampliando seus projetos de extensão e pesquisa.

Cabe à universidade manter a sua excelência na formação profissional sem perder sua responsabilidade social como tem feito, apesar de todos os limites que lhes foram impostas.

Fonte : Seção Cartas do jornal O POVO de sábado (22).

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