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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bolsa família

Data: 30/08/2009
Nome: FRANCISCO PAULO ROCHA DE OLIVEIRA
E-mail: paulurocha@uol.com.br
Assunto: Correio eletronico - da minha caixa de entrada.

"Monstro bolsa-familia" que o governo PT criou!!!!

Alguem tinha alguma dúvida de que isso iria acontecer?

Como o setor têxtil é de vital importância para a economia do Ceará, a demanda por mão de obra na indústria têxtil é imensa e precisa ser constantemente formada e preparada.

Diante disso, o Sinditêxtil fechou um acordo com o governo para coordenar um curso de formação de costureiras.

O governo exigiu que o curso deveria atender a um grupo
de 500 mulheres que recebem o Bolsa Família.

De novo: só para aquelas que recebem o Bolsa Família.

O importante acordo foi fechado dentro das seguintes atribuições:

o governo entrou com o recurso; o Senai com a formação das costureiras, através de um curso de 120 horas/aula; e, o Sinditêxtil com o compromisso de enviar o cadastro das formandas às inúmeras indústrias do setor, que dariam emprego às novas costureiras.

Pela carência de mão obra, a idéia não poderia ser melhor.

Pois é.

Pois bem.

O curso foi concluído recentemente e com isto os cadastros das costureiras formadas foram enviados para as empresas, que se prontificaram em fazer as contratações.

E foi nessa hora que a porca torceu o rabo, gente.

Anotem aí: o número de contratações foi ZERO.

Entenderam bem? ZERO, gente.

Enquanto ouvia o relato, até imaginei que o número poderia ser baixo, mas o fato é que não houve uma contratação sequer.

ZERO. Sem qualquer exagero.

O motivo?

Simples, embora triste e muito lamentável, como afirma com dó, o diretor do Sinditêxtil.

Todas as costureiras, por estarem incluídas no Bolsa Família, se negaram a trabalhar com carteira assinada.

Para todas as 500 costureiras que fizeram o curso, o Bolsa Família é um beneficio que não pode ser perdido.

É para sempre.

Nenhuma admite perder o subsidio. SEM NEGÓCIO- Repito: de forma uníssona, a condição imposta pelas 500 formandas é de que não se negocia a perda do Bolsa Família.

Para trabalhar como costureira, só recebendo por fora, na informalidade.

Como as empresas se negaram, nenhuma costureira foi aproveitada.

Remetente : Amigo Alexandre Donald Kealman.

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