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domingo, 8 de fevereiro de 2009

O RIACHO E A ESTAÇÃO

Data: 08/02/2009
Nome: HENRIQUE AUGUSTO PEREIRA PONTES - GUTO PONTES
E-mail: guto@secrel.com.br
Assunto: O RIACHO E A ESTAÇÃO

O nosso confrade Abílio Martins, quando na semana passada encontrávamos em seu apto. conversando e deliberando sobre a transição na AFAI, nos deu este depoimento sobre a iniciativa da entidade na transformação da ESTAÇÃO em PATRIMÔNIO HISTÓRICO do IPU:
Ele nos disse que numa reunião da AFAI – aprox. 5 ou 6 anos atrás(?) - com a representante da prefeita Toinha Carlos, esta senhora informou que a venda do prédio da estação já era fato consumado, estava o prédio vendido a um empresário varejista de motos. Abílio disse que um súbito impulso de rejeição e inconformação com o episódio o levou a ir, DE IMEDIATO, ao IPU, reuniu os fundadores da AFAI e outros ativistas e iniciaram uma exemplar campanha de protesto contra a venda do prédio da estação. O resto da história todos conhecem. A Estação foi tombada e em breve será sede da Biblioteca Pública de IPU.´

A AFAI cumpria seu papel de mobilização da comunidade ipuense, estimulando o IPUENSE a “contruir” e ser PROTAGONISTA da sua própria História!

Vamos ao caso do RIACHO IPUÇABA. Chegou a notícia que o riacho estava sendo atacado...aterrado e que estaria sendo “tombado” por particulares, etc...
Propomos formar uma comissão por diretores da AFAI residentes no IPU a fim de apurar os FATOS com as autoridades competentes. Foi constatado que se tratava de duas efetivas ocorrências:

1 – O chamado “aterro” que da forma como foi colocado neste espaço dava a idéia de uma desastrosa iniciativa criminosa, como se quisesse por fina perversidade destruir o riacho, não passou de uma medida de precaução contra uma eventual destruição de um muro e uma ponte pela força das águas do inverno!! Falei, pessoalmente, com o PETINHA LIRA – secretário adjunto do meio ambiente - e ele me garantiu que todos os cuidados devidos – segundo as leis ambientais - com o nosso histórico IPUÇABA haviam sido tomados a fim de não prejudicar o curso natural do RIACHO;

2 – Segundo o Petinha, o caso da construção indevida do Sr. Hilário em área proibida, pois estava próximo da margem do riacho, tratou-se por fim de um desavisado que não conhecia a lei ambiental e sendo devidamente notificado cessou imediatamente suas intenções!

Excessos a parte, avalio como muito positiva a presença da AFAI no efetivo diálogo com o poder público sobre qualquer intervenção deste no espaço público, desde que este diálogo seja sempre respeitoso para garantir, sempre, a nossa CREDIBILIDADE e a RECEPTIVIDADE do interlocutor. E mais, é muito importante a iniciativa de TODO IPUENSE comprometido com a terra exercer o papel de FISCAL de todo patrimônio histórico, ambiental, enfim, todo patrimônio público do IPU.

Bem, mas a AFAI pode e deve ir além da fiscalização e da crítica responsável!

E, vamos:

Esta semana deveremos estar iniciando uma conversa com a ONG COMUNICAÇÃO E CULTURA para que eles juntem-se a AFAI e nos auxiliem numa AÇÃO EDUCATIVA EM TODAS AS ESCOLAS DO IPU, sobre a importância da PRESERVAÇÃO DO RIACHO IPUÇABA e como TODOS OS IPUENSES PODEM CONTRIBUIR COM A PRESERVAÇÃO DO NOSSO MEIO AMBIENTE. A idéia é atuar em parceria com o poder público local, especialmente a secretaria de educação, secretaria do meio ambiente e outros parceiros: Imprensa local, AILCA, AMAI e o Ministério Público!

Vamos iniciar uma grande MOBILIZAÇÃO de viés educativo e cultural pelo CUIDADO permanente com o nosso meio ambiente.

Contamos com todos os filhos e amigos do IPU!

Abraço a todos,

Guto, pela AFAI.

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