Data: 15/02/2009
Nome: SEBASTIÃO VALDEMIR MOURÃO
E-mail: valdemirmourao@yahoo.com.br
Assunto:
Acordo ortográfico – aula dominical 3
3º domingo, 15/2/2009
Histórico das mudanças ortográficas da Língua Portuguesa:
A partir da segunda metade do século XVI, a língua portuguesa sofre influência do latim e da cultura grega, graças ao Renascimento e à necessidade de valorização do idioma.
O critério passa a ser o de respeitar as letras originárias das palavras, isto é, sua origem etimológica.
Usam-se a) ph, th, ch, rh e y, que representavam fonemas gregos: philosophia, theatro, chimica (química), rheumatismo, marthyr, sepulchro, thesouro, lyrio; b) consoantes mudas: septembro, enxucto, maligno; c) consoantes duplas: approximar, immundos.
No início do século XIX, o escritor Almeida Garrett defende a simplificação da escrita e critica a ausência de normas que regularizem a ortografia.
No final do século XIX, cada um escreve da maneira que acha mais adequada.
(Na próxima semana, mostraremos a situação ortográfica a partir de 1881.)
Mudanças de hoje:
Os ditongos abertos tônicos éi e ói não são mais acentuados graficamente: ideia, heroico, jiboia, alcateia, boleia, apneia, colmeia, geleia, ureia, epopeia, etc.
As formas verbais que contêm eem não são mais assinaladas com acento circunflexo: creem, deem, descreem, desdeem, leem, preveem, redeem, releem, reveem, tresleem, veem, etc.
ATENÇÃO! A pronúncia continua a mesma; não houve alteração.
(In Português do dia-a-dia, 2ª edição, Valdemir Mourão).
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