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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ipuçaba

Data: 08/10/2009
Nome: RICARDO MARTINS ARAGÃO
E-mail: ricardo.boris@gmail.com
Assunto: IPUÇABA

O nosso Ipuçaba há muito vem sofrendo agressões e nada EFETIVAMENTE é feito para coibir isso. Indignações daqui, denúncias dali, fotografias dacolá, etc, mas, na prática, o riacho e suas imediações continuam sendo violentamente afetados por ações irresponsáveis do ser humano: assoreamentos, devastação de matas ciliares, desvios de leito, represamentos, e tantos outros males.

Já passa da hora de tomarmos - a comunidade ipuense como um todo - as rédeas da situação e partirmos para a prática, tentando definitivamente salvar o Riacho Ipuçaba e, conseqüentemente, o nosso principal cartão postal: a Bica do Ipu. Afinal, sem o riacho não temos a Bica.

Acho que a AFAI (e/ou outras entidades), deve atuar de forma ativa nesta questão, ainda mais do que vêm atuando e, subscrever um documento para encaminhar aos órgãos públicos, principalmente o Ministério Público, para que algo seja feito de imediato, haja vista a iminência da morte do nosso querido Riacho Ipuçaba.

O representante do Ministério Público de nossa cidade, Dr. Kennedy Carvalho Bezerra, em recente conversa que tive com ele, se colocou à inteira disposição das entidades representativas da sociedade civil organizada (no que a AFAI se inclui) para dirimir quaisquer dúvidas sobre as ações do Ministério Público em Ipu e, certamente, também estará pronto para acatar todas as denúncias que por ventura afetem o patrimônio ipuense, sobretudo o ambiental, cujo Riacho Ipuçaba e Bica do Ipu são os maiores representantes.

Fica, então, a sugestão para que a AFAI, como entidade interessada nos interesses do Ipu e dos ipuenses, atue efetivamente como autora dessas denúncias contra o riacho ao Ministério Público, usando como base, por exemplo, o belíssimo documentário do jpMourão, matéria em destaque neste site.

Chega de denúncias infrutíferas, de indignações vãs, de romantismos e idealismos que não passam de quimeras. Vamos à luta! Afinal, a corrida é contra o tempo e a vida que está em jogo é a do nosso Ipuçaba.

Ricardo

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