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segunda-feira, 9 de março de 2009

Fundamentalismo

Data: 08/03/2009
Nome: HENRIQUE AUGUSTO PEREIRA PONTES - GUTO PONTES
E-mail: guto@secrel.com.br
Assunto: fundamentalismo

Aloha, Cláudio César!

Grato pelas informações históricas acerca dos diálogos envolvendo excelsos representantes das duas religiões.

Destaco no final do seu texto: "Na minha opinião, o máximo que se poderia conseguir seria uma coexistência pacífica entre as duas civilizações. Entretanto, a intolerância do Islamismo torna isso bastante difícil."
BINGO, CLÁUDIO CÉSAR! A meu ver este é EXATAMENTE o CERNE da QUESTÃO!!!

Coexistência pacífica entre as duas civilizações, Cláudio, é o mínimo e o máximo, ou seja, a humanidade não irá sobreviver se não conseguirmos construir essa coexistência pacífica. E, não podemos querer mais que isso, senão ficamos fundamentalistas!

Com licença da caricatura, é exatamente isso que ocorre no comezinho das nossas relações cotidianas. Nas nossas relações mais familiares, mais corriqueiras, predominam a intolerância e a violência, a crítica vulgar, a ofensa e consequentemente o cinismo. Por que? Porque estamos sempre a procurar - com lupa - os defeitos nos outros e nos detemos muito nesta procura, muitas vezes só fazemos isso. Não fazemos absolutamente nada - nem um prego na velha barra de sabão - para construir uma realidade melhor para nós mesmos e aqueles que amamos e continuamos a afundar na nossa intolerância.

Isso nos apequena e nos torna limitados, muito limitados, longe das nossas melhores possibilidades.

E, no microcosmo das nossas vidas - minha, sua - este é EXATAMENTE O NOSSO DRAMA EXISTENCIAL: Intolerância nas Con-vivências!

Portanto, esta é a nossa TAREFA SAGRADA, construir a tolerância nas con-vivências.

Quando olho o caso do IPU e nossas imensas, absurdas intolerâncias com os diferentes, penso comigo: tão perto e tão longe...

Mas, sou otimista no porvir, enquanto sou militante em marcha por uma boa caminhada; A UNIPAZ nasceu por causa desse desafio, Cláudio!

CONVIVÊNCIA PACÍFICA, este é o convite para todos nós,

Em marcha,

Guto.

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