A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.

[ Portal do "AS" - esprema AQUI ]

A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI RENTE
>

domingo, 3 de janeiro de 2010

Data: 18/02/2008
Nome: JOSÉ AIRTON PEREIRA SOARES
E-mail: airton.soares.as@gmail.com
Assunto: O DAS LEMBRANÇAS

CPI dos cartões
Ô funxincoi*

Por Airton soares

Ao ler, hoje na Folha, um artigo sobre a investigação dos escândalos dos gastos corporativos ( “Rumo a CPI), chamou-me atenção esta passagem, mas precisamente o vocábulo “vaivéns”:
.
.
(...)”tem havido tantos vaivéns no processo de sua instalação, tantos acordos e desacordos a cada atitude do governo e da oposição nos últimos dias, que a falta de clareza desde já parece tolher os trâmites e os objetivos do inquérito anunciado.”
.
.
Foi aí que me veio à memória a história do seu Juvenal, um marceneiro que tinha a mania de apelidar suas ferramentas. Esta história me foi contada várias vezes quando eu era criança em Ipu-Ceará. Vou “zipá-la”.
.
.
O martelo era “Toc, toc”, o formão “roc, roc” e o serrote era o “vaivém. De tanto emprestar o serrote e não receber de volta, seu Juvenal resolveu dar um basta e respondia assim àqueles que ainda insistiam em pedir-lhe emprestado: - se vaivém, fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém, vai e não vem, vaivém não vai...
.
.
Pelo menos a história do seu Juvenal teve um final feliz. E o “vaivém” dessa CPI? Só Deus sabe!
---------------------------------------------------

* Funxincoi = puxa e encolhe

Nenhum comentário:

Postar um comentário