Data: | 16/12/2009 | |
Nome: | JOSÉ AIRTON PEREIRA SOARES | |
E-mail: | airton.soares.as@gmail.com | |
Assunto: | ꙮ Que história é essa.. 01 ꙮ | |
ESTÓRIAS & CAUSOS CÔMICOS DE IPUENSES A MULHER LOBISOMEN Por Antonio Alves Andrade ..............................São Paulo - 7/8/2007 Na década de 60, era comum em toda cidade do interior, ter um ou dois moradores que viravam lobisomem. Virar lobisomem, ocorre quando uma pessoa com alguma maldição, se “espoja” no local em que os animais viram de um lado para outro com os pés para cima e daí acontece o fenômeno de gente se transformar em lobo. Esta estória é de uma senhora de apelido Filó, morava na rua do Curral, trabalhava lavando buchos e tripas de boi, baixinha, magra, cabelos longos e ensebados e boca banguela com apenas os dentes caninos saltados para fora. Tinha os pés largos, unhas sujas e grossas. Existia um boato, de que no bairro da caixa d´água, onde ficava o curral aparecia um lobisomem que fazia a seguinte peregrinação: saía do curral (matadouro público), seguia para o Breguedó, rumo aos Pereiras, corria na vizinhança, voltava para os Pereiras, passava novamente no Breguedó e depois desaparecia sem deixar vestígios. Uma coincidência estranha, era que toda vez do aparecimento do lobisomem, a Filó caía doente. Segundo as más línguas, era porque comia “porcarias” (cocô de galinha e cachorro novo). O mais pavoroso disso tudo, era a preferência do lobisomem por crianças pagâs. Naquela ocasião, um casal com um recém-nascido, foi morar entre o curral e o Breguedó, a casa era velha e mal cuidada. E numa noite de sexta-feira de lua nova, ouviram ainda bem longe uns latidos, que vieram se aproximando até chegarem na porta de entrada e ali ficaram. O marido foi ver o que estava acontecendo, quando viu um bicho peludo, acuado e lutando contra cachorros. Vencidos os cachorros, o bicho virou-se para a casa e farejou a existência da criança pagã e decidiu pegá-la. O bicho começou a rondar a casa, ora forçando a porta da frente, ora a porta dos fundos. A porta da cozinha começou a ceder e o bicho enfiou a pata para dentro da casa. O rapaz desfechou-lhe um golpe ferindo profundamente a mão, fazendo o saltar para trás e fugir em disparada. No dia seguinte, a criança foi batizada, afastando o atrativo do lobisomem. A Filó, inexplicavelmente ficou doente do estômago e também de um ferimento na mão. - - - - - Fonte: site da AFAI – Artigos, Estórias & Causos, pág. 3 Acesso em 16/12/2009. |
A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.
A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI FÉ RENTE
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
ESTÓRIAS & CAUSOS - 01
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