Data: | 06/09/2009 | |
Nome: | Renam Lopes Moss | |
E-mail: | renamlopesm@hotmail.com | |
Assunto: | Quadrilhas | |
Que saiam democraticamente da vida institucional brasileira estes senhores e senhoras feudais que insistem em misturar o público e o privado, para quem o "Brasil não é um país de todos", é mais deles. São passados e não podem continuar no presente. Que saiam filhos, netos, namorados, indicados, apadrinhados, apaniguados, contratados com nepotismo cruzado, com orçamentos superfaturados. Que sejam julgados. Que todos sejam tratados como pessoas comuns independentemente de suas biografias. Somos todos iguais. Que entrem para a política cada vez mais idealistas e patriotas. Que os conselhos de ética sejam de ética e não um teatro. Que ninguém se lixe para a opinião pública. Que caixa dois não seja usado sistematicamente pelos partidos políticos. Que não precisem enfiar a mão na m... para fazer política. Que não se aceite a política como ela é hoje. Que se respeite os 190 milhões de brasileiros. Que não se admita que os meios justifiquem os fins. É a porta aberta para o autoritarismo. Que não se use milhares de cargos públicos para abrigar sindicalistas políticos incompetentes. Que nos indignemos com as conversas cifradas, às escondidas, por telefone, entre os quadrilheiros que combinam negócios públicos em benefício próprio. Que nos indignemos com as mentiras. Que não se julgue políticos só pelo que eles fazem durante o mandato, e sim pelo que eles fizeram durante a vida. Caráter e ética não têm prazo fixo. Que os formadores de opinião e intelectuais que tanto lutaram, continuem presentes deixando partidos e ideologia em segundo lugar. O Brasil vem em primeiro. Que a alternância de poder cada vez mais enriqueça o debate político e promova o surgimento de novas lideranças. Que se fortaleça a independência dos poderes e não se aceite interferência. Que se lute pela defesa da coisa pública. Onde estão os valores republicanos? Não é republicano defender Sarney, Renan, Jader Barbalho, mensaleiros e outros afundados em denúncias e claros indícios de ilegalidades e imoralidades. Que se questionem aqueles que brigaram, se xingaram, se denunciaram e hoje se abraçam pela política mesquinha. Que não se venda a alma ao diabo pelo poder. A normalidade institucional e os brasileiros pagarão por estes pecados. Que se pense mais na próxima geração do que na próxima eleição. Que os políticos sejam e pareçam honestos. Que o fim da impunidade seja o começo e causa principal para esta mudança. Que sejam punidos todos que lesaram a pátria. Que acabe o foro privilegiado. Que os cargos de administração no Senado e na Câmara dos deputados sejam ocupados por concursados com mandatos curtos. Que tenha limitação constitucional a indicação política para cargos públicos. Tudo isso é possível. Passamos por períodos importantes de nossa história recente. Conseguimos a democracia, a estabilidade da moeda, tornando-se prioridade de estado, e não só de governo, fazendo com que 45 milhões de pessoas ascendessem socialmente nos últimos 15 anos. Acredito que estamos no período de varrer as quadrilhas públicas. Nunca chegaremos à perfeição. Mas podemos avançar muito. Que chegue o fim dos inimigos públicos de terno e gravatas, que articulam, falam nos telejornais, vão as cerimônias e são aliados do governo de plantão, mas não são aliados do Brasil, nem da ética, pelo contrário, se defendem, enriquecem às custas de obras públicas, licitações dirigidas, diretorias de estatais, repasses de verbas a estados, municípios e outras. Será um grande avanço demonstrar indignação. O Brasil precisa ser passado a limpo. |
A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.
A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI FÉ RENTE
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domingo, 6 de setembro de 2009
Brasil - precisa ser passado a limpo
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