Data: 05/03/2009
Nome: JOSÉ AIRTON PEREIRA SOARES
E-mail: airton.soares.as@gmail.com
Assunto: conversa COMEZINHA
ludmila, mourão, poesia, vida
ENQUANDO O ARROZ SECA...
050309 44 15:38
Já pensou, se não existisse vida após esta vida? Ai, sim, teria validade plena o jocoso bordão cearense: “ô vidinha marromeno!” Pense numa vida enjoada!
Mas a vida é boa. Tem pré-requisito, é bem verdade: simplesmente temos de gostar dela. Não à toa diz (dizia!) Braguinha, “a vida só gosta de quem gosta da vida”.
Gostar da vida é dar sentido aos erros e acertos; é aceitar (compreender, não necessariamente concordar) que após um canto sempre vem um desencanto.
Estabeleça objetivos, metas viáveis e “castigue” na disciplina... Eis alguns pré-requisitos de uma vida farta de luz. Caso contrário, negrada..., bote “marromeno” nisso.
A trova do professor Valdemir Mourão assenta bem nesta conversa comezinha:
“A vida farta é curta
Sendo curta, porém farta
Nada impede que se curta
Pois em se curtindo, não se enfarta.”
Enquanto o arroz seca, passo a palavra à jovem, muito jovem (15 anos!) Ludmila Aires, que, com extrema sensibilidade poética, brindou-nos, esta semana, neste LIVRO DE VISITAS, com a sua premiada poesia “VIDA” e que, juntamente com a trova do Mourão, inspirou-me a escrever estas linhas.
“Vida
Ida, volta
Canto, desencanto
Erros e consertos
Medo. Coragem”(...)
Parabéns, Lu.
Muitas lúdicas
luaradas poéticas
nas idas e vindas
dos seus caminhos de luz.
Ao primo, amigo e professor Valdemir Mourão – passadíssimo na casca do alho – deixo este recado: Precisamos mais de suas “aulas”. Que não sejam somente dominicais, mas segundais, terciais, quartiais... A vida é curta. Aproveitemo-la. Você é muito bom! Não se economize!
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AS
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