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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

POLUIÇÃO DO IPUÇABA EM VERSOS

Data: 10/11/2010
Nome: JOÃO PEREIRA MOURÃO
E-mail: jpmourao.imoveis@jpmourao.com.br
Assunto: Poluição do Ipuçaba

POLUIÇÃO DO IPUÇABA EM VERSOS
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O ipuense Paulo Ronalth Peres Melo reclama, em versos, o descaso das nossas autoridades pelo Riacho Ipuçaba, que está cada vez mais poluído. É lixo, é urina, é detergente. São fezes que correm junto com as já escassas águas do Ipuçaba. Abaixo os lamentos versificados do médico Paulo Ronalth:


A POLUIÇÃO DO IPUÇABA
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Vem descendo lá da várzea do jiló
O amado e querido riacho Ipuçaba
Que está muito poluído, eu acho
Por uma causa que considero menor

É o descaso das “ilustres” autoridades
Que não tiveram a menor consciência?
Faço por esse motivo, essa minha advertência.
Esse riacho é a vítima dessas e outras maldades...

Lá desde o topo da serra começa a degradação
Sujeira de todos os tipos. Lixo, esgoto e o mato
Que depositaram em suas margens, isso é fato,
Compondo todo o quadro da tal poluição.

Da sujeira que é lançada em todo seu leito
Pode-se ter a ideia do imenso assoreamento.
Ah! Meu riachinho querido tenho um pressentimento
Se continuares desse jeito. Melhor atirar no meu peito.

Matar-me é a melhor decisão a tomar.
Como é que esse riacho maravilhoso
Que serve ao meu Ipú, tão gostoso, e
O seu povo, como vai com ele se banhar?

Advirto a essas “benditas” autoridades:
Se não resolverem este pequeno problema
Como ficarão nossos filhos? - Com o maior dilema!
De suceder aos senhores que fizeram essa maldade!

Paulo Ronalth

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