Data: | 06/10/2010 | |
Nome: | FRANCISCO CLAUDIO DE SOUSA | |
E-mail: | fclaudiosousa@bol.com.br | |
Assunto: | Vampiro Eletrônico - Ramos Pontes | |
Vampiro Eletrônico é a 1ª poesia do livro Satiricon II. VAMPIRO ELETRÔNICO – RAMOS PONTES Não sei se estou muito louco Meio máquina, meio gente Procurando não sei quê. Sei que procuro. Entre urros modernos... Talvez um dia ache o que perdi... Nada perdi(?), mas vou achar(?), vagando, Defendendo-me dos “monstros metálicos” Que vagueiam, Tomam conta da rua, Do mar, Do ar, Do vácuo sideral... Serei capaz de uma Olimpíada - maratona com a senhora moderna – A que me redime e me engole? Vou encontrar? Quê? Eu nem sei se me encontro!... Att, Cláudio Sousa. | ||
Data: | 06/10/2010 | |
Nome: | FRANCISCO CLAUDIO DE SOUSA | |
E-mail: | fclaudiosousa@bol.com.br | |
Assunto: | Sem Borboletas Azuis - Ramos Pontes | |
Conforme os comentários de Vitorino. Veja a poesia do ipuense Ramos Pontes que ficou em 3º Lugar em Concurso Nacional DE Poesia no ano da publicação do livro SATIRICON II. SEM BORBOLETAS AZUIS – RAMOS PONTES “Nunca te fiz um verso, Ipu”, Porque até ontem fui romântico, Curió de bosques verdes Onde verde não havia. Mas como agora cresci, Não carrego olhar sombrio, Nem abrigo alma perdida E a morrer jovem não aspiro Deixo minha assonância Em nada camoniana, Ruptura aos alexandrinos, Ipu! Ipuae! Ipuorum! Abaixo os que te querem a glória De cinzentas metáforas, apenas; Olvido sem sepultura aos teus cantores de utopias: Menestréis palacianos que ao ouvido encantam, Mas destroem do ser a essência verdadeira. Trovadores que te exaltam te adulam, Buscando fama e poder, Ipu! Ipuae! Ipuorum! Escondi o meu poema - meu teorema da cor -, Que clama e reclama nas taperas, No concreto das calçadas, Lá nos portões do Mercado, No discreto da existência -a paciência da fome – Que em ti grita sem cessar, Ipu! Ipuae! Ipuorum! Dos molambo que trafegam Cobrindo formas de formas cadavéricas, Ai Ipu! Ipuae! Ipuorum! Que por falta de comida São o verde – cor das taperas -, Sem borboletas azuis: Tema de tantas quimeras! Att, Cláudio Sousa. |
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