Por Abílio Martins
Não obstante a eficiência dos metrôs, ônibus e trens, a maioria das capitais européias dispõe de um meio de transporte alternativo por demais eficaz. A bicicleta.
Na cidade de Barcelona, por exemplo, existe, para esse fim, dezenas de estacionamentos públicos espalhados pelo centro da cidade e bairros. Nesses locais ficam as bicicletas à disposição do usuário.
Para usá-las compra-se um cartão no valor de 35 euros o que permite ao usuário utilizar durante um ano esse prático meio de transporte. Entretanto, existe uma condição que é severamente fiscalizada pelo governo. Ou seja: Cada trecho só se usa por trinta minutos, tempo perfeitamente suficiente para se locomover de um estacionamento para outro.
Chegando, coloca-se a bicicleta na posição de descanso onde ela fica automaticamente travada. Para dá prosseguimento ao seu destino passa novamente e quantas vezes for necessário o cartão magnético numa leitora existente nesses estacionamentos.
Muito embora seja um meio de transporte oneroso para a prefeitura, o governo catalão dá todo o subsídio para esse meio de transporte, o que primazia Barcelona ser umas das cidades européias com uma das maiores e melhores malhas de ciclovias.
Observações:
1. O pedestre e o ciclista são respeitados pelos condutores de carros;
2. Nas ruas onde não é possível trafegar de bicicletas, pedala-se pacificamente pelas largas calçadas em perfeita harmonia com os pedestres;
3. Só viajando percebe-se o quanto estamos, em determinados segmentos, atrasados.
A nossa querida Fortaleza, cidade plana, mas quem se atreve a se locomover de bicicleta? Cadê as ciclovias? As calçadas? A segurança? O respeito pelo ciclista?
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