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sábado, 6 de março de 2010

Crônica - Consumo inteligente

Data: 14/08/2008
Nome: JOSÉ AIRTON PEREIRA SOARES
E-mail: airton.soares.as@gmail.com
Assunto: Antigamente a cabeça valia mais do que o pé

paLAVRAS
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SE CONTINUAR ASSIM...
Antigamente a cabeça valia mais do que o pé. Hoje, o pé vale mais do que a cabeça. Se continuar assim, tudo vai terminar sem pé nem cabeça.

Na verdade queria mesmo era um "pé" para iniciar estes fiapos.

Como é que pode, meu Jesus, um jogador de futebol ganhar mais do que... Um professor... Um jornalista... Médico... e tantas e tantas profissões que requerem anos e anos de pesquisas e de estudo `pesado´? Onde anda o juízo desse povo... dessas autoridades? Aliás, juízo eles têm de sobra. E malícia também.

CHEGA!
Desnecessário a enumeração de mais exemplos desse jaez. Todo mundo sabe disso, mas a paixão faz ouvido de mercador.

CARTÓRIO
Temos culpa no cartório? Temos sim. Somos vulneráveis. Quase sempre nos deixamos influenciar pela mídia e consumimos desbragadamente o futebol. E quando uma demanda (se maior do que a oferta) vem acompanhada de intensa paixão você já sabe o que acontece, né?


TRANSFERIMOS RESPONSABILIDADES
Se um jogador fenomenal ganha "os tubo" de dinheiro é culpa dos cartolas; é culpa dos marketeiros; é culpa do governo; é culpa da culpa. Só xingamos. É menos doloroso, mas não resolve.


SEJAMOS REFRATÁRIOS
A maior crítica (vingança?!) que nós cidadãos podemos fazer ao sistema capitalista é sermos refratários aos apelos publicitários e consumir o mínimo dos mínimos (sem ser avaro), escolhendo o melhor e o essencial, praticando a filosofia do consumo inteligente, do não desperdício. Se não resolve de todo o problema, pelo menos é um começo. E se o patrão demite o empregado, o empregado demite o consumo. Desconta lá. É o nosso jogo. É a nossa arma!

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