Caros companheiros da AFAI, conterrâneos, amigos e usuários deste site. É com satisfação que, embora com um certo atraso, passo a fazer parte desse maravilhoso mundo virtual da internet, conectando o Sítio Lagoa na grande rede mundial de computadores 24h por dia. Não poderia existir melhor forma de reencontrar amigos, realimentar saudades, ver fotos antigas do Ipu, de personagens marcantes de sua história, de velhos amigos, de antigos logradouros, enfim, me deleitar explorando os links deste simpático site, obra prima de nossa AFAI, graças ao companheiro Abílio, idealizador deste valioso instrumento de congraçamento de ipuenses e amigos de nossa terra.
Por falar em AFAI, permito-me fazer algumas considerações sobre esta associação da qual tive o privilégio de ser um de seus idealizadores, juntamente com os companheiros Chico Melo, Petinha, Tácito, Gonçalo do Dão, Corrinha Lima (de saudosa memória), Maria das Graças Aires, Paulo Germano e Abílio Martins, nosso articulador em Fortaleza (reunião em 17.07.2002/AABB-Ipu).
No encontro seguinte, em 31.07.2002, já elegemos a primeira diretoria, em caráter provisório, assim composta: Prof. Francisco Melo (Presidente); Abílio Martins (Vice-Presidente); Tarcízio Aragão-Boris (1º Secretário); Fco. Tácito (2º Secretário); Carlos Gomes (1º Tesoureiro); Fco. Chagas Lira-Petinha (2º Tesoureiro); Socorro Melo Lima-Corrinha (Oradora Oficial) e os membros do Conselho Fiscal: Marcílio Lima, Fco. Assis Araújo Tavares-Dião e Maria das Graças Aires.
A partir daí vieram os trâmites burocráticos de criação da associação, carência de recursos financeiros para bancá-los, etc. A AFAI, porém, antes mesmo de adquirir personalidade jurídica própria, começou fazer história em Ipu dinamizando ações simples e objetivas em busca de adeptos e aliados em defesa do Ipu e do seu patrimônio histórico e cultural. A primeira e talvez mais importante de suas ações foi quando a estação ferroviária foi vendida para um grupo privado que pretendia transforma-la em estabelecimento comercial. A embrionária AFAI entra em ação pra valer no dia 27.11.2002, promovendo uma memorável mobilização popular, com direito à banda de música, abraço simbólico no prédio, muitos discursos, palavras de ordem, etc., conseguindo em tempo recorde um abaixo-assinado com mais de três mil assinaturas para entregá-lo à Prefeitura local. O documento culminou com a desapropriação daquele majestoso prédio, embasado no Art. 15 das Disposições Transitórias da Lei Orgânica do Município, que considera de utilidade pública, para fins de tombamento, o prédio da Estação, a Igrejinha de N.S. do Desterro, o Cruzeiro, a Igreja Matriz, o Chafariz do Cafute, o prédio da Prefeitura, a Cadeia Pública (atual Casa de Cultura), a Casa de Pedras e a Bica do Ipu, considerada intocável.
Outras iniciativas louváveis da AFAI se sucederam através dos “Reencontros”, criação da “Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes”, a criação do nosso Web Site, do “Coral”, além de outras em fase de planejamento.
Finalizando, congratulo-me com todos os companheiros de AFAI, conterrâneos, amigos e demais usuários desta página eletrônica, ocasião em que manifesto minha mensagem de otimismo e esperança aos que fazem parte dessa grande família.
Sítio Lagoa (Ipu-Ce), 04 de outubro de 2006.
Fraternal abraço,
Antônio Tarcízio Aragão (Boris)
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