ABÍLIO MARTINS
ABÍLIO MARTINS nasceu em Ipu. Formou-se em direito no Rio de Janeiro. No Governo de Justiniano de Serpa, Abílio Martins exerceu o cargo de Chefe da Polícia. Morreu fulminado por síncope cardíaca.
Antonio Sales fala assim de Abílio Martins: "Alto, corpulento, com uma enorme calva tomando-lhe todo o alto da grande cabeça, não o posso recordar sem o o sorriso que lhe era constante e parecia ser a exteriorização de seu espírito risonho, afetivo e bondoso.
Em Ipu, sua terra natal, onde constituiu família, sua popularidade era grande."
Antonio Sales fala assim de Abílio Martins: "Alto, corpulento, com uma enorme calva tomando-lhe todo o alto da grande cabeça, não o posso recordar sem o o sorriso que lhe era constante e parecia ser a exteriorização de seu espírito risonho, afetivo e bondoso.
Em Ipu, sua terra natal, onde constituiu família, sua popularidade era grande."
Trovas de Abílio Martins
1
Mesma essência de meu ser,
Onde meu sangue fervilha,
Gosto imenso de me ver
Nos olhos de minha filha.
2
Graça de filho é bonita,
Diz todo o pai como eu:
Acho uma graça infinita
Nas graças tolas do meu.
3
Talvez que tenham contado,
Com simulado escarcéu,
Que dar-se um beijo é pecado,
Que fecha as portas do céu.
4
Mas que impostura! Desejo
Que te convenças, meu bem,
Mesmo às ocultas, um beijo
Nunca faz mal a ninguém.
5
Tantos encantos encerra
O beijo, é coisa tão boa,
Quem não dá beijo na terra,
Deus lá no céu não perdoa.
Fonte: CÂNDIDA GALENO. Trovadores Cearenses. Fortaleza: Henriqueta Galeno. 1987. págs. 13-14.
Digitalização: Airton Soares.
12/08/2008
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