Data: | 28/10/2007 | |
Nome: | Cláudio César | |
E-mail: | claudiocmartins@msn.com | |
Assunto: | Martin Heidegger e o Existencialismo | |
Prezados internautas, Gostaria de explanar um pouco sobre Martin Heidegger (1889-1976), filósofo alemão, considerado um dos pais do Existencialismo. Para quem não sabe, o Existencialismo é uma corrente filosófica moderna que dá supremacia à \"existência.\" Para essa doutrina, deve-se fazer distinção entre essência e existência. \"Essência\" constitui a própria natureza das coisas, uma possibilidade de existir que espera realização. Já \"existência\" representa uma forma concreta e particular de realização da essência no tempo. Ao afirmar \"eu sou homem\", a frase pode dividir-se em duas partes: \"homem\", que designa a minha essência e \"eu sou\", que designa \"minha existência\" (realização concreta de alguém no tempo e no espaço). Surge, então, uma importante indagação: qual dos dois aspectos do homem deve predominar, a essência ou a existência ? A filosofia clássica optou pela essência, enquanto os existencialistas enfatizam a existência, pois, segundo eles, \"essência\" é uma mera palavra, porém a \"existência\" é algo concreto. Heidegger, em sua principal obra \"Sein und Zeit\" (Ser e Tempo), afirma que a vida é limitada e continuamente ameaçada. Daí, sua estrutura básica é a preocupação, que gera a angústia. Como conseqüência, \"existir\" leva o homem à \"beira do abismo\", que é o nada, e para o futuro, que é incerto. A única certeza é a morte. O ser do homem é, portanto, um ser para a morte, um caminhar para o Nada. Este não é encarado, como os entre os orientais, como um repouso, mas como uma fonte permanente de angústia. É fácil concluir que, com tal pensamento, Heidegger não reconhece nem a Deus nem a salvação. Uma mancha na vida deste filósofo foi sua adesão ao Nazismo, que o fez reitor da Universidade de Berlim. Nos últimos 25 anos de vida, Heidegger viveu recluso em sua propriedade da Floresta Negra, vindo a falecer em 26/05/1976. Um bom fim de semana a todos ! Cláudio César | ||
A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.
A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI FÉ RENTE
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Existencialismo
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