O filme LULA

	Data:	12/10/2009
	Nome:	Renam Lopes Moss
	E-mail:	renamlopesm@hotmail
	Assunto:	O filme imcompleto
O filme "Lula, o filho Brasil", que será lançado em 2010, portanto no ano eleitoral, é um dos trunfos que o governo petista tem para tentar eleger seu poste. Trata-se de um filme-exaltação, contando o drama de um homem igual a milhões de brasileiros que vivem em situação de miséria no país. O problema é que o filme conta apenas a verdade que interessa ao Planalto, omitindo os desvios éticos do protagonista, já como presidente, como por exemplos: Proteger José Sarney, Renan Calheiros, Severino Cavalcante, os mensaleiros, os aloprados, beijar a mão de Jader Barbalho, o aparelhamento de organizações sociais e os acordos para consolidar sua base política. Será que o Planalto permitiria a exibição de um documentário contando os bastidores dos sete anos, ou quase, do governo petista? O público, que será brindado com cenas lacrimosas de um retirante que se tornou presidente, também deveria ter interesse em conhecer os métodos usados por ele para domesticar a UNE, o MST e as centrais sindicais. O cruzamento de imagens de arquivo, onde Lula chamava de corruptos aqueles que hoje são seus aliados e grandes amigos, é reflexão necessária sobre uma realidade que não pode ser omitida, para que o filme tenha começo, meio e fim. Para quem não está convencido de que "Lula, o filho do Brasil" é um panfleto eleitoral, o próprio Lula dá a pista sobre a verdade que se esconde no escurinho do cinema. Com o filme pronto, sua meta é criar salas de exibição nas periferias brasileiras. E mais, a proposta de criação do Vale Cultura, encaminhada com pedido de urgência urgentíssima ao Congresso, é exemplo. Em nome do poder continuado, são capazes de coisas que a mais inteligente das criaturas duvida.