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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Iraci A. Soares Filizola - Lembranças e agradecimento

Data: 01/09/2009
Nome: Maria Iraci Araujo Soares Filizola
E-mail: iracisoaresfilizola@hotmail.com
Assunto: lembranças e agradecimento

Ipu (Ce), 01/09/009

Antônio Carlos M.Melo (Tatais)
Obrigado pela ampliação do parentesco de sua parte e de Cláudio César, com Dona Gessy. Não pude dar maiores esclarecimentos, pois quando passei a me relacionar com a família da mesma, já moravam na Rua conhecida como " Rua da Itália". Sei dos laços familiares, pois a mesma (Dona Gessy, falava e chamava sua avó de tia Luizinha). Obrigado, por maiores informações ao Cláudio César. De você lembro-me, pois sua mãe Dona Nainha, era uma das grandes amigas de mamãe (Pureza e de meu pai, Luis Soares), inclusive quando moravam, no casarão, do quadro, perto do único tamarindeiro centenário, que resiste ao tempo, e muito me orgulho do renescer do outro tamarindeiro, amor de minha mãe, pois a muda do mesmo partiu das mãos da mesma,que infelizmente nãochegou a presenciar este fato histórico fruto do velho tamarindeiro, que a mesma plantou quando, percebeu que o velho tamarindeiro estava em decadência, quem sabe pedindo socorro. Ela sofreu muito, com o crime ocorrido da nossa frondosa árvore, que muitas histórias levou com ela. O novo tamarindeiro, foi plantado por meu pai, em 1988, por ocasião da festa do município, pois mamãe havia já havia feito sua viagem eterna em janeiro do mesmo ano. De você, embora pequena, recordo, pois papai quando em vida, falava das serenatas, incluindo Tio Sebastião. Me parece que você toca flauta. Quando se pertence, a família embebidas ou iluminadas dentro da arte, em particular a minha por parte de Papai, a música dominava a todos, como exemplo maior, temos Tia Valderez, uso o verbo no presente, pois existem pessoas que nunca devem ser esquecidas e sim lembradas, especialmente quando fazem história. Posso até está enganada, me parece que você quando vinha ao Ipu, na época de Tia Valderez, o Quadro da Igrejinha era cenário de encontros musicais.
Sou, uma das ipuenses, que amo esta terrinha, ou esta grande Terra, que a canta, com muito amor. Lembro-me muito de sua mãe, dona Nainha, que não deixava de visitar minha mãe, quando se encontrava no nosso Ipu. Admiro muito sua irmã, Eunice.
Obrigado, sei que você não se recorda da minha pessoa, mas , talvez de minha primeira irmã, Itacira, carinhosamente conhecida por Cirnha. Os assuntos se misturaram, porém isto é bpom. Amizade, parentesco, lembranças, descobertas, músicas se emtrelaçam, quando se fala com o coração, especialmente quando conterrâneos amam de verdade seu torrão natal.
Nãpo sou escritora e muito menos poetisa, porém, às vezes deixo meus pensamentos se transformarem em versos sotos.
Segue este, por ocasião do fato, que marca a partida do VELHO TAMARINDEIRO:
A árvore mãe se foi
Cansada pelo tempo
A árvore mãe se foi
Deixando na lembrança
A presença viva da sua história.

A árvore mãe se foi
Cansada pelo tempo.
Cantou, chorou, gritou e lutou
E o tempo não escutou.

A árvore mãe se foi
Deixando na nova história
A presença de sua existência
O jovem tamarindeiro
Moderno, livre, evoluído
No lugar do centenário tamarindeiro
A marca do tempo presemte.

(Iraci-25/08/88

Obs: Conheço a capadidade de Eunice, não compare estes versos simples, entre muitos de Eunice como a música da mesma: Canção das tamarinas e uma das poesias de sua mãe: Ipu do meu passado.

Iraci ( mãe do mel)

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