Data: 23/07/2009
Nome: DR. LAMBARI DASILVA P.P.
E-mail: lambari.dasilva@ibest.com.br
Assunto: Perguntinha da semana (20 a 26/07/2009)
Meu caro JPMourão.
Já manifestei aqui minha crença na doutrina Espírita. Não tenho intenção da discussão, mas tão somente comentar seu questionamento da semana. Sinto que não posso calar e portanto contribuo com o seguinte: Após a morte a alma volta ao mundo dos Espíritos, donde saíra para passar por existência corporal. A alma possui sua individualidade antes de encarnar, e conserva depois de sua separação do corpo. A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas seu envoltório. O envoltório chamado de perispírito guarda a aparência de sua última encarnação. É a fotografia do corpo.
Quando criança aprendemos que há um inferno e um paraíso, e que mais certo é ir para o inferno já que cometemos com freqüência o chamado pecado mortal, talvez isso explique o medo da morte. Sucede então que ao nos tornarmos adultos por vezes, alguns são levados a crer que além da vida presente nada mais existe. Mais preso a vida corpórea do que a vida espiritual, o homem tem na terra sua satisfação fugaz de todos seus desejos, e daí, a morte o assusta porque tem de deixar no mundo todas as suas afeições e esperanças.
Os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo moral e físico. As comunicações dos Espíritos com os homens podem ser ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam pela influência que exercem sobre nós, a nossa revelia. Cabe ao nosso juizo discernir as boas das más inspirações. As ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, quase sempre pelos médiuns que lhes servem de instrumentos. Eles se manifestam espontaneamente ou mediante evocação. Quando se manifesta o Espírito de alguém que conhecemos pessoalmente, de um parente ou de um amigo, por exemplo, mormente se há pouco tempo que morreu, sucede geralmente que sua linguagem se revela perfeitamente de acordo com o caráter que tinha, quando vivo, isso constitui indício de identidade. Não mais há lugar para dúvidas, fala de acontecimentos, de coisas particulares. Lembra de acontecimentos de família. Neste gênero de evocações, acontecem coisas verdadeiramente íntimas e empolgantes, de tal forma que a natureza convence o maior incrédulo. O mais obstinado céptico fica, não raro, aterrado com as inesperadas revelações que lhe são feitas.
Quanto a reencarnação o que posso dizer é que acredito plenamente. O bom pai deixa sempre aberta a seu filho uma porta para o arrependimento, para um recomeçar, uma nova oportunidade há que ter.
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