Data: 22/05/2009
Nome: JOSÉ AIRTON PEREIRA SOARES
E-mail: airton.soares.as@gmail.com
Assunto: crônicASemanal – 21
sex 22 05 09 – 1843
A PALAVRA, A FICÇÃO, A REALIDADE
Por Airton Soares
Consultando o dicionário analógico (ideias afins), dei de cara com a “dupla” IGUADADE-RIVAL. Estranhei! Igualdade – nivelamento; igualdade – equivalência. Tudo bem! São ideias que se afinam, mas igualdade – rival não via sentido.
Vali-me do Houaiss eletrônico. A surpresa: rival é o que ou aquele que se equivale a outro em merecimento, ou aquele que disputa com outro o amor de uma mesma pessoa etc.
Na ciência jurídica, rival é o sujeito que possui, juntamente com outro, a posse das águas de um rio. Pressuposto: rival, em seu sentido etimológico, vem de rio. Pois
num vem mesmo! Observe a raiz “RIV(I) em ribanceira; ribeirinho; deriva (desviar uma corrente); à deriva (navio que se afasta da rota traçada); riacho, e por aí vai...
Aproximo a luneta de um tempo - que já vai longe - e vejo o “arranca rabo” dos ribeirinhos disputando o desvio de um riacho para irrigar suas terras. Ainda bem que naquele tempo não havia poluição. A questão em foco era de sobrevivência e... opulência. Rimou e é verdade! Todo mundo queria encher o rabo. Quanto mais - terras férteis – maior a segurança vital; maior ainda o poder!
Fico por aqui. É hora de assistir À DERIVA, filme de Heitor ...., mas antes de pegar o “barco”, cito o escritor Fernando Pedreira em “O Quebra-Cabeças”, p. 51.
“Quantos, nestes tempos de tanta promiscuidade entre o ‘público’ e o ‘privado’, não têm o rabo preso num negócio, num emprego, num partido, num ‘encosto’ qualquer.”
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IPU,SAIBA: você corre – umbilicalmente - em nossas veias.
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