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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Bica de Ipu

Data: 03/04/2009
Nome: JULIO GOMES MARTINS
E-mail:
Assunto: TURISMO, EVOLUÇÃO E PROSPERIDADE.

O empenho e a dedicação do sempre simpático mestre Olívio, sobre o selo comemorativo da Bica do Ipú, trará a nós ipuenses, não tão-somente a satisfação de ver estampado mundo a fora um pedaço da nossa terra, mas também a possibilidade da cidade entrar no circuito turístico. Basta as Secretarias Municipal e Estadual promoverem ações voltadas para o turismo na serra, no sertão e sobretudo na cidade.

Potencial o município tem, sobretudo na serra, com passeios ecológicos, vista panorâmica desde o paredão da queda d'água, com estruturas em aço (como acontece em muitas cachoeiras país afora), viagens turísticas de trem pelos municípios vizinhos (cantado e decantado há anos nesse LV), e, durante a viagem, seriam oferecidas comidas e bebidas típicas, duplas de cantadores e literatura de cordel (também já muito falado neste LV).

A cidade do Ipú,por sí só, seria apreciada por qualquer cristão. As edificações antigas (que ainda restam), as praças e as igrejas são museus vivos que poderiam contar a história da cidade, suas lendas urbanas, serranas e sertanejas. Qual aluno desse país nunca leu, até por força de matéria escolar, Iracema, de José de Alencar? E quantas cidades desse país tem e teve a honra de ser cantada em um romance de um grande escritor? E digo isso sem medo de ser piegas,bairrista ou saudosista, até porque, quando visito alguma cidade turística,mormente aquí no interior do estado de Goiás(que por sinal longe de mim tirar suas qualidades) fico me perguntando que diabos levam tanta gente a um lugar cuja atração é quase a mesma em qualquer cidade do interior?

E os anjos me respondem: é a mídia, é a propaganda, é o martelar no subconsciente coletivo dizendo que alí é o lugar. E volto a perguntar, mas como, se em todo lugar a feira de artesanato apresenta os mesmos artigos,os mesmos tipo de atração artística com o violeiro, o flautista, o repentista,o sanfoneiro, o desenho, o retrato, os barzinhos nas ruas ,etc, etc. E a resposta é a mesma, propaganda amigos, no jornal,na tv, no rádio,na barbearia , no açougue, na feira. Me lembro que uma propaganda dessas me levou a uma cachoeira na chapada dos veadeiros, e, de tanto andar, subir e descer quase botei os bofes pra fora, só pra ver o que os meus olhos e a minha saudade compararam: a bica do Ipú é deveras mais bela e tem uma estradinha margeada por um verde que só um limoeiro pode ter. Dizer que o turismo traz prosperidade é redundante, mas implantá-lo, se não houver interesse é utópico.

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