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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Praça Delmiro Gouveia

JUSTA HOMENAGEM DO IPU

AO FILHO DELMIRO GOUVEIA

PIONEIRO DA ENERGIA DE

PAULO AFONSO

Na noite de 10 de outubro de 1917, em seu chalé, foi atraiçoado com mortífera bala, na antiga cidade alagoana de Pedras, e que agora possui seu nome, o ipuense Delmiro Gouveia, pioneiro da energia de Paulo Afonso, redentora do Nordeste.

Se na data centenária do seu nascimento, isto é, 05 de junho de 1963, o Ipu homenageou-o como filho benemérito, colocando seu busto no logradouro público que tomou, naquela data o seu nome; se filhos de outras terras, no ano de seu centenário, deram-se ao trabalho de entregar ao público ledor, livros que tratam de toda sua vida e morte; se em a Petrobrás montar em Fortaleza urna fábrica de asfalto, corno se sabe, homenagear-lhe-á com o seu nome: justo será que, na data cinqüentenária de sua morte, 10 de outubro, deste ano, lhe seja prestada uma homenagem póstuma, conjuntamente à inauguração da praça

que tem seu nome.

JUSTO PREITO AO PIONEIRO

Tal citação estamos fazendo tendo em vista que a construção da referida praça, conforme notícia anterior, foi iniciada pela Prefeitura de Ipu, cabendo apenas ao prefeito Rocha Aguiar associar-se ao nosso pensamento, concluindo o logradouro e prestando ao pioneiro ipuense, o justo preito.

Não será demais se Ipu, através do seu prefeito, na Fazenda Boa Vista, onde foi batizado o seu filho, antes que chegue a ponto de não mais se encontrar o local, nele seja assinalado algo, embora modestamente.

Dos livros que trata da vida de Delmiro Gouveia, destacam-se com sua biografia, “Delmiro Gouveia – O Pioneiro de Paulo Afonso”, do escritor Tadeu Rocha, e “A Glória de um Pioneiro”, do escritor e jornalista, J. C. Alencar Araripe, de O POVO.

Imparcial, portanto, que como parte das solenidades do cinqüentenário do falecimento do ilustre conterrâneo, seja feita a leitura daquelas obras ao povo ipuense, como excitação à reprodução da fibra, do arrojo e do idealismo, daquele que representa, na historia, a raça ipuense — Delmiro Gouveia.

IPU COM ÁGUA DA SERRA

Sabiamente, em cima da serra da Ibiapaba, no povoado de Várzea do Jiló, dando cumprimento ao seu plano administrativo, no tocante ao abastecimento d’água, o prefeito Rocha Aguiar foi procurar água potável efetuando a perfuração de um poço profundo, naquele povoado, para abastecer a cidade do Ipu.

Dissemos sabiamente porque além de ser adquirida ali, a melhor água da Região, para o povo ipuense, ficará resolvido, também, o problema do desnível, pois Várzea do Jiló fica sobre Ipu, mais ou menos 130 metros, com uma distância -- em linha reta -- de três quilômetros.

Por sinal, tivemos oportunidade de citar que, há mais de dois anos, o povo de Ipu sofria à falta d’água e que faltava apenas o motor para puxá-la. Querendo ir mais longe, o prefeito Rocha Aguiar, além de estar procurando resolver o problema, faz questão de fornecer o que de melhor existe -- água da serra.

Por jpMourão - publicado no jornal O POVO

de 20 de julho de 1967, na então

coluna Bicadas de Ipu.



23/06/2008
afai-fatos históricos p02

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