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sábado, 6 de março de 2010

Ipuensidade - crônica e Olívio Martins

Data: 04/08/2008
Nome: OLÍVIO MARTINS DE SOUZA TORRES
E-mail: oliviomst@yahoo.com.br
Assunto: Ipuensidade

Caros ipuenses e amigos de Ipu,
A gente espera que cada ipuense torça e lute pela melhoria de sua terra natal e pelo bem-estar do povo do Ipu. Quando alguém , que não é ipuense, se interessa tanto pelo Ipu, isto causa-me admiração, apreço e reconhecimento. É o caso do nosso amigo Paulo Rocha. Quase que diariamente está presente neste sítio eletrônico, participa das reuniões da AFAI e das festas promovidas por esta entidade que congrega os filhos e amigos de Ipu espalhados por este Brasil afora. Apresenta sugestões, traz idéias, faz propostas para o desenvolvimento do Ipu, critica nossos representantes omissos na Câmara dos Deputados. Enfim, é um idealista pela causa do Ipu. A ele os nossos parabéns, e continue firme como o paredão da Bica do Ipu em defesa dos ideais de nossa gente. Como o texto está ficando um pouco extenso e as lembranças rondam minha mente, peço-lhes paciência para contar-lhes uma pequena estória que tem alguma relação com o papel que o Paulo Rocha desempenha em relação ao Ipu. No início de junho de 2001, fiz, com alguns irmãos, uma viagem à fazenda Santa Rita, de propriedade de meus pais, no município de Tamboril, mas a cerca de 50 km de Monsenhor Tabosa. À noite, olhando o céu estrelado, comecei a contar as incontáveis estrelas do firmamento, mas, de repente, como que por um impulso, parei de contá-las, lembrando-me da estória que aprendera na infância de que contar estrelas acarretaria verrugas. Observei, ao longe, a luz da torre transmissora de TV de Monsenhor Tabosa. Quando voltei a Fortaleza, escrevi um artigo que foi publicado no Jornal do Leitor, do O POVO, edição de 17.06.2001, sobre Monsenhor Tabosa com uma foto colorida da Igreja da cidade. Mas não fiquei só nisso. Tirei umas 50 cópias xerox coloridas e enviei-as a diversas autoridades, como o governador do Estado, representantes do município na Assembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados, prefeito de Monsenhor Tabosa e secretários de Educação e Turismo, vigário, juiz, promotor, delegado e presidente da Câmara de Vereadores. Enviei-as também para taboenses residentes em Fortaleza, conhecidos meus. Nesse artigo, pedia ao governador Tasso Jereissati que asfaltasse o trecho Cruzeta-Monsenhor Tabosa, no percurso de 33 km, argumentando que Monsenhor Tabosa era a única cidade do Ceará que não era ligada por asfalto, não obstante ter uma economia forte e um potencial turístico muito promissor, haja vista que lá se encontra o pico da Serra Branca, na serra do Olho d' Água, que é o mais alto do Ceará, com 1.154 m. Dizia, no artigo, que confessava ter vontade de escalá-lo para, do alto da montanha, contemplar as belezas do Ceará. Como resultado desse artigo, houve uma mobilização da população de Monsenhor Tabosa, dos seus filhos em Fortaleza e dos seus representantes na Assembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados. O pleito foi levado ao governador do Estado que, após seis meses, ordenou o início das obras de asfaltamento da CE-265 que liga a sede do município de Monsenhor Tabosa à localidade de Morro Redondo, também conhecida como Cruzeta. A inauguração da obra se deu em 13.03.2003 com uma grande festa para o povo da cidade.
Cordialmente,
Olívio Martins
Fortaleza, 04.08.2008

Data: 05/08/2008
Nome: OLÍVIO MARTINS DE SOUZA TORRES
E-mail: oliviomst@yahoo.com.br
Assunto: Ipuensidade - Adendo

Caros conterrâneos e amigos de Ipu,
Quando escrevo alguma matéria neste sítio eletrônico, faço-o ao correr da pena, ou melhor ( para me adaptar à modernidade), acionando o teclado diretamente, isto é, sem recorrer ao WORD. Com isto, ganho tempo (tempo é ouro), mas , em compensação, o texto pode apresentar, como sói acontecer, erros de digitação e de concordância gramatical. Prefiro correr o risco, pois, em assim procedendo, o texto elaborado, seja breve ou longo, é feito com mais emoção e espontaneidade, e não se torna marmóreo se feito fosse com maior acuidade e preocupação em não errar. Relendo o que escrevi ontem sob o tema ipuensidade, assinalei, a certa altura, que o amigo Paulo Rocha criticava os representantes do Ipu na Câmara dos Deputados por sua omissão, mas deixei de registrar que alguns deputados estaduais, não comprometidos com o munícipio, são também alvos de sua reprimenda. Entretanto, espalha elogios àqueles que fizeram algo e estão comprometidos com a causa ipuense. É assim que tem de ser feito: criticar e elogiar quando preciso for. Quanto ao meu artigo sobre Monsenhor Tabosa , quero esclarecer que o prefeito, na época, dirigiu-me correspondência, agradecendo-me pelo interesse que demonstrava pelo município e ressaltando o fato de, não sendo eu taboense, estivesse comprometido com a luta deles, já antiga, para conseguir tal desiderato.
Cordialmente,
Olívio Martins
Fortaleza, 05.08.2008

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