A história de um povo também é feita de minudências afetivas e verdades comezinhas.

[ Portal do "AS" - esprema AQUI ]

A CADA MEIA HORA UM PENSAMENTO DI RENTE
>

domingo, 24 de janeiro de 2010

Poesia 36 - HÁLITOS SENSUAIS / Prof. Valdemir Mourão

Hálitos Sensuais


(Liv. “ poesia pra quem ama” – Valdemir Mourão)

teu hálito morno me deixa viril
e ainda mais vigoroso, mais ainda!
teus gestos insultam minha boca
nossas pernas se tocam
teteiam gestos
inspiram volúpia
buscam emoções
e nos domina a secura sensual.

Nenhum instante
Era instante algum pra nós... .

O silêncio me suplica
pra acatar a sublimidade do amor.
nossos braços
se atrevem à procura dos corpos
e se encontram
tensos, irosos, lascivos...
nossos hálitos mornos
catam desejos
e ofegantes
dominam nossos corpos
arrebatam sussurros
e aí suspiro profundamente\;
- ah! .

Nenhum instante
Era instante algum pra nós
Ao som de nossos suspiros
E ao vapor de nossos hálitos sensuais... .

No instante
Em que nenhum de nós era ninguém
Senti que estava de amando.

afai-artigos-poesia-p10

Nenhum comentário:

Postar um comentário