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domingo, 26 de setembro de 2010

JORNALISTA GUSMÃO BASTOS SUGERE AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM DEFESA DO IPUÇABA !

Data: 26/09/2010
Nome: JOÃO PEREIRA MOURÃO
E-mail: jpmourao.imoveis@jpmourao.com.br
Assunto: IPU - Ação do Ministério Público

JORNALISTA GUSMÃO BASTOS SUGERE AÇÃO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO EM DEFESA DO IPUÇABA !
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O jornal CORREIO DE RUSSAS, edição 551, 16 a 31 deste mês, editado pelo jornalista Horácio Matoso, publica coluna do jornalista J. Gusmão Bastos, denominada “Olhando para o SERTÃO”. Nela, Gusmão Bastos fala sobre o blog do jornalista jpMourão, do livro da Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes (AILCA), da construção do Parque da Bica, da poluição do riacho Ipuçaba, e sugere ação do Ministério Público. CONFIRA:


OLHANDO PARA O SERTÃO
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J. Guamão Bastos (da ACEJI e ACI) *


O JORNALISTA João Pereira Mourão, que se assina J. P. Mourão, por muitos anos atuante colaborador do O POVO representando o município do Ipu, continua a defender a terra natal, agora através de bem difundido blog. Fez-nos atencioso convite para o lançamento, dia 2 do próximo mês em sua cidade, do livro “Revista Acadêmica” (poesias e prosas para o Ipu – 170 anos), da Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes (AILCA), por ele e os acadêmicos Valdemir Mourão e Airton Soares coordenado.

ENTIDADES tais como a ARCA (Academia Russana de Cultura e Arte, à qual tenho a honra de pertencer), são um exemplo de cidadania e difusão da cultura, que deveriam existir em cada rincão do nosso Ceará. Seus membros não se limitam a editar livros e a participar de reuniões literárias, mas, como autênticos jornalistas do interior, trazem ao debate os problemas de suas comunidades, através dos mais diversos meios de comunicação, à busca de soluções.

EM RECENTE blog, documentado com fotos, J. P. Mourão denuncia o abandono a que está relegado o riacho Ipuçaba, a fonte de vida da bica onde Iracema, “a virgem dos lábios de mel”, ia refrescar-se dos banhos tomados em distantes praias, conforme relata o inesquecível escritor José de Alencar. As nascentes, e o curso do riacho, viraram depósito de lixo, fezes, urinas, esgotos, e suas margens foram tomadas para a construção de casebres – material suficiente para que seja provocada a ação do Ministério Público.

OS JORNAIS da capital do mês passado noticiaram que levas de turistas, entre os quais do Vale do Jaguaribe, haviam tido o acesso negado à Bica do Ipu, sob a alegativa de que iria no local ser construído um complexo turístico, com parque das águas, lago artificial, bondinho, hotel, chalés, restaurantes... O investimento foi orçado em vinte e seis milhões de reais, a serem rateados entre o governo federal (que entra com mais de vinte e três milhões), o estado e o município. Custará caro, conhecer a “nova” bica.

A CONCLUSÃO da obra, segundo o prefeito Sávio Pontes, está prevista para dois anos. Contudo dependerá, como de todos é sabido, de que não seja apenas uma promessa eleitoreira, e da honestidade dos que irão manipular o dinheiro público. Entretanto, o banho deverá continuar suspenso até que as águas do riacho sejam despoluídas e, feito isso com urgência, seja mantida uma via de acesso, mesmo rústica, para os turistas gozarem das delícias que a natureza – e não o homem – gratuitamente ainda proporciona.

NO MOMENTO, temos a lamentar o “fechamento” da Bica do Ipu. É mais um sonho que se esvai, fazendo-nos relembrar uns versos “cometidos” na juventude: “Toca-Funda, Toca-Funda, já não mais existes. Lançaram areia sobre ti e ergueram uma casa...”


* J. Gusmão Bastos é autor dos livros: ACEJI, uma História de Jornalismo Interiorano, onde relata a saga dos antigos correspondentes em defesa das comunidades; e TOCA-FUNDA, em 2ª. edição, poesias e crônicas da juventude e sua vivência no Seminário da Prainha, no Ministério Público e no jornalismo. Fundador e ex-presidente da Associação Cearense de Jornalistas do Interior (ACEJI) , e membro da Associação Cearense de Imprensa (ACI), atualmente exercendo cargo no Conselho Superior, representando a ACEJI

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