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domingo, 1 de agosto de 2010

Caro amigo João Tomaz, lendo sua mensagem para o Ian, lembrei-me da minha partida de casa também aos 19 anos,(1967

Data: 01/08/2010
Nome: FRANCISCO BALDOMIR
E-mail: fbaldomir@globo.com
Assunto: Destino

Data: 02/08/2010
Nome: MARIA FRANCELINA MARTINS ARAGÃO
E-mail: celininha.boris@gmail.com
Assunto: Ian

Tontim,

Eu sei o que vocês estão sofrendo com a saída do Ian, e a verdade meu irmão, é que esta saída é definitiva. Ele voltará, é claro, mas só para passar dias.
Eu digo que sei o tamanho desta dor, porque já passei por isso quando os meus filhos foram para Fortaleza, estudar. É uma falta tão grande que nada ameniza. A cama vazia, o lugar na mesa, uma música, as brincadeiras e arengas, tudo era motivo para muitas lágrimas.
Tontim, quando o Ricardo foi, em 1987, o primeiro a sair do ninho, eu sofri muito, por mim e pelos outros filhos, que também sentiram a falta do irmão.
Eu procurava preencher a ausência dele em relação ao André por exemplo, pois eram mais ligados, e pra distrair, marcamos uma partida de Buraco de 100 mil pontos corridos. Passamos dias e dias jogando, sempre continuando a pontuação até completar o placar (ganhei por poucos pontos do André). Eu achei que assim a gente amenizava um pouco a saudade.
Meu irmão, chore que faz bem. Mas você é um privilegiado, pois seu filho está dando um passo na medicina, onde já tem um irmão exercendo a profissão. Que coisa mais gratificante. Vocês estão é de parabéns.
Ian, vá em frente. Você é um orgulho para nós, teus familiares.
Um beijo da tia Celininha.

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