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quinta-feira, 1 de julho de 2010

O CONTO DA COPA Por Inocêncio Nóbrega Jornalista

Data: 01/07/2010
Nome: AILCA - COMISSÃO DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO
E-mail: ailca.cti@gmail.com
Assunto: O futebol é um presente de grego, para que os povos, a exemplo das Olimpíadas, se confraternizem e esqueçam suas divergências, pois foi na Grécia, no IV século AC, onde se praticava um tipo de jogo muito parecido com esse esporte

7h50min

AILCA CIÊNCIAS
economia

O CONTO DA COPA
Por Inocêncio Nóbrega Jornalista
..........................................jornal O Estado (Ce)


O futebol é um presente de grego, para que os povos, a exemplo das Olimpíadas, se confraternizem e esqueçam suas divergências, pois foi na Grécia, no IV século AC, onde se praticava um tipo de jogo muito parecido com esse esporte. Ao longo dos tempos começou a se firmar, internacionalmente, a partir da disputa entre Inglaterra e Escócia (1872).

Em 1928, o francês Jules Rimet decide criar um torneio mundial, cuja primeira competição ocorreu no Uruguai, dois anos depois.
Os embates futebolísticos entre países eram saudáveis, com as equipes competidoras formadas por atletas via de regra vindo de seus próprios quadros, sem necessidade de recorrer-se a clubes estrangeiros. Como referências, o brasileiro Leônidas, “O Diamante Eterno”, revelação da Copa de 1938, na França, e que reinou absoluto por duas décadas, e Pelé. Inicialmente, nossas conquistas da taça se deram com a prata de casa. Lamentavelmente, hoje o Brasil se integrou à degradação do futebol, assim suas representações vão perdendo de legitimidade.

As cifras tomaram o lugar da fraternidade entre as nações em jogo, uma vez que os jogadores se transformaram em mercadorias, e os países anfitriões caindo no conto do vigário das espertalhonas multinacionais.

O que seriam campos de atletas em acirrada movimentação passaram a vitrines, agenciadas pela Football Association, com 22 homens mais tarde expostos a bolsas de valores, numa espécie de indignidade humana sem limites.

Desta feita vamos novamente buscar no continente africano o pé-de-obra, o qual muito ajudará na engorda dos já exorbitantes lucros das grandes empresas capitalistas. Justamente na África do Sul, que lidera a mortandade pela AIDS no mundo e metade de sua população vivendo na linha de pobreza, FOI IMPOSTA PELA FIFA despender mais de R$ 8 bilhões, antes R$ 4,5 projetados, e seguir, a risca, determinadas normas da economia, como seu governo proibir, por decreto, a comercialização de produtos que não sejam de seus patrões/patrocinadores: Coca-Cola, Adidas, Castrol, Visa e Sony, além da Ambev (Antárctica, Brahma e Skol), que aposta no aumento de consumo de cerveja, durante os jogos.

O RETORNO DO DINHEIRO VAI PARAR NOS SEUS BOLSOS. Mas, passada a temporada da bola rolando, restará uma África do Sul ainda mais endividada, com menos recursos para administrar seus problemas, os quais tenderão a crescer, pois não é com a Copa que eles diminuirão. A PRÓXIMA VÍTIMA, O BRASIL.

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