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terça-feira, 1 de junho de 2010

ESTAÇÃO - Sai do meio que lá vem o trem

Data: 01/06/2010
Nome: RICARDO MARTINS ARAGÃO
E-mail: ricardo.boris@gmail.com
Assunto: Sai do meio que lá vem o trem!


Caro Olívio,

Bastante apropriadas suas considerações no sentido do Ipu “garantir” logo a sua biblioteca pública, sobretudo no tocante aos volumes já doados pela Secretaria de Educação do Estado do Ceará - SECULT. Quanto a isso, creio que não haja problema, pois a PMI poderia ceder ou até alugar um prédio para abrigar a biblioteca enquanto se conclui as obras na estação. Este portanto, seria um primeiro e importantíssimo passo para que a biblioteca pública de Ipu não seja mais um capítulo do drama "Ipu Tinha".

Em relação à sua análise sobre onde funcionaria a biblioteca, salvo engano (pois não vi o projeto detalhadamente) seria naquela parte da estação voltada para a Av. Major Antonio do Vale (do lado dos Canudos), onde funcionava o armazém da RFFSA. Se não me engano, os livros seriam organizados naquele espaço, inclusive teria um mezanino metálico para instalação de prateleiras, etc. Os vagões, smj, seriam para abrigar uma brinquedoteca, banheiros, lanchonete, ilha digital e não sei mais o que.

De qualquer forma - sendo bem franco - acho que houve uma certa incompetência no projeto (não sei em que fase do mesmo), justamente por não ter antevisto essa questão técnica envolvendo as linhas férreas sob a gare. Achando que bastaria uma linha externa (já existente) e não levando em consideração a necessidade de múltiplas linhas para manobras e cruzamentos de comboios. Pois, um projeto sério teria de vislumbrar todos os detalhes que envolvem a obra e esse é um daqueles detalhes que, sinceramente, jamais deveria ter passado despercebido.

AFINAL, DÁ PRA IGNORAR TRENS GIGANTESCOS PASSANDO “POR DENTRO” DE UMA BIBLIOTECA?!

Isto posto, a retirada das duas linhas férreas sob a gare da estação é ESSENCIAL para a efetiva conclusão da biblioteca pública. Senão, será mais uma história para o “Ipu Tinha”, não tenho a menor dúvida.

Por outro lado, devemos ressaltar o trabalho desenvolvido pela PMI na restauração (ou reforma) daquele que é um dos principais patrimônios arquitetônicos de nossa cidade. Pelo menos o risco de cair não mais existe! Mas quanto à realização do projeto, isso é outra história que, considero, renderá muitas discussões ainda.


Ricardo Aragão

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