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sexta-feira, 26 de março de 2010

Venda do Mercado

Data: 25/03/2010
Nome: RICARDO MARTINS ARAGÃO
E-mail: ricardo.boris@gmail.com
Assunto: Mercado

Caro Aragão,

Sobre o tema ("venda" do mercado), farei as mesmas considerações que fiz ao amigo por e-mail, quando me questionou a respeito.

O que acho:

1. O Ipu já devia ter um código de posturas condizente com a sua riqueza turística e histórica e que defendesse efetivamente o seu patrimônio histórico, artístico, ambiental, etc. Me parece que no governo do Simão foi ventilada essa ideia ou foi sugerido esse código, mas não sei que fim levou. Se há um Código de Posturas do Município, ou é totalmente ineficaz ou está sendo ignorado.

2. Devíamos ter vereadores que se dedicassem mais ao Ipu e menos às sua próprias causas. Sobretudo uma cosntante oposição, equivalente à situação em número. Mas, pelo visto, tá longe de atingirmos esse grau de consciência dos nossos edis, quem dirá da massa votante. Quimera, pois.

3. A sociedade civil deveria se organizar mais e de forma consciente, ética, RESPONSÁVEL e produtiva. Sem covardias e meias palavras. Pingo nos is e nos jotas. Há muita gente criticando e pouca gente assumindo a crítica. Quando tivermos um povo organizado, ciente de sua cidadania e determinado a vestir a camisa em defesa de sua terra e não de benefícios próprios, quem sabe não teremos um começo verdadeiro de uma nova era. Pois seja na situação ou na oposição, a grande maioria do nosso povo, principalmente de pessoas mais esclarecidas, só pensa no seu próprio umbigo. E os poucos que se preocupam com o Ipu são gotas em oceanos.

4. Finalmente, se já foi aprovada uma lei dando esse poder todo ao executivo, não há o que fazer do ponto de vista legal. Apenas do ponto de vista cidadão, pois cabe ao povo, de forma honesta, leal, e acima de tudo RESPONSÁVEL, cobrar dos vereadores a necessária fiscalização do uso que se fará dessa lei. Mas aí voltamos ao item anterior... ou seja, cadê esse povo consciente, determinado e lutando pelo Ipu? Um ou dois gatos pingados? Uma ruma de covardes bravejando aos quatro ventos sem "cara" e sem a menor responsabilidade, visando apenas o seu interesse? Assim não dá, meu primo Aragão.


Abraço.
Ricardo

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